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Brasil

Carlos Lima diz “desconhecer” mensagens em conversas com Moro

Ex-procurador disse que hacker tem como objetivo 'libertar Lula'

Publicado

em

Foto: Reprodução

O ex-procurador e ex-integrante da Operação Lava Jato Carlos Fernando dos Santos Lima deu uma entrevista ao jornal Estadão, na qual comentou sobre as conversas divulgadas do ministro da Justiça, Sérgio Moro, então juiz.

Ele afirmou desconhecer as mensagens que foram divulgadas em uma série de reportagens do site The Intercept, e disse que o veículo jornalístico se “voltou contra ele”.

“Como me manifestei, desconheço completamente as mensagens citadas, supostamente obtidas por meio reconhecidamente criminoso. O “órgão jornalístico” volta-se contra mim, aparentemente incomodado pelas críticas que tenho feito ao péssimo exemplo de “jornalismo” que produz. Creio que o “órgão jornalístico” deve uma explicação de como teve acesso a esse material de origem criminosa, e quais foram as medidas que tomou para ter certeza de sua veracidade, integridade e ausência de manipulação. A liberdade de imprensa não cobre qualquer participação de jornalistas no crime de violação de sigilo de comunicações”, disse Lima.

O ex-procurador classificou os fatos como um ataque “covarde e criminoso”, cuja motivação é soltar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da prisão, onde cumpre pena desde de abril de 2018.

“É um ataque covarde e criminoso, perpetrado por uma organização criminosa que, valendo-se de um jornalista ideologicamente comprometido e leniente, pois até agora não explicou como isso tudo veio parar em suas mãos, nem como procurou aferir a veracidade, autenticidade e integralidade das conversas, consegue criar esse falso drama com conversas pinçadas segundo o objetivo claro de libertar Lula. É um ataque grave, e o Estado não pode permitir que tenha sucesso, pois se tornaria em um precedente para novos ataques e novas notícias apócrifas surgirem. A Lava Jato acostumou-se a ataques mentirosos, mas a sordidez deste ultrapassou qualquer limite”.

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