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Economia

Balança comercial termina maio com saldo positivo e terceiro melhor resultado da série histórica do mês

No período, o país exportou US$ 6,422 bilhões a mais do que importou

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No período, o país exportou US$ 6,422 bilhões a mais do que importou.
(Foto: Banco Mundial/Divulgação)

Depois de dois meses em queda, o superávit da balança comercial voltou a subir no mês de maio. No período, o país exportou US$ 6,422 bilhões a mais do que importou. O valor corresponde a uma alta de 5,8% em relação ao resultado positivo de US$ 6,073 bilhões registrado em maio do ano passado.

O resultado da balança comercial, em maio de 2019, trata-se do terceiro melhor resultado da série histórica para o mês. O saldo positivo só é superado pelos registrados em maio de 2017, de US$ 7,661 bilhões, e em maio de 2016, de US$ 6,43 bilhões.

Com o resultado de maio, a balança comercial, que  se refere a diferença entre exportações e importações, acumula um superávit de US$ 22,806 bilhões nos cinco primeiros meses de 2019, valor 5,9% inferior ao do mesmo período do ano passado.

No mês passado, as exportações somaram US$ 21,394 bilhões, uma elevação de 5,6% em relação a maio de 2018 pelo critério da média diária. As vendas de manufaturados cresceram 29,5% na mesma comparação, com destaque para gasolina, óleos combustíveis, laminados planos de ferro e de aço, e partes de motores e turbinas para aviação.

Já as exportações de semimanufaturados subiram 15,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os destaques ficaram para o ferro fundido, semimanufaturados de ferro ou de aço, e para o óleo de soja bruto. Apesar do início da safra, as vendas de produtos básicos caíram 3,9%, puxadas pelo recuo nas exportações de minério de cobre, soja em grão e farelo de soja.

Ainda em maio, as importações somaram US$ 14,972 bilhões, uma alta de 7,8% em relação ao mesmo período do ano passado pelo critério da média diária. As compras de combustíveis e de lubrificantes aumentaram 27,5%, influenciadas pela valorização do petróleo no mercado internacional, durante boa parte do mês.

As importações de bens de capital, como máquinas e equipamentos usados na produção, subiram 16,4%. As compras de bens intermediários aumentaram 6,4%. Apenas a importação de bens de consumo caiu, com recuo de 6,5% na mesma comparação, decorrente principalmente da alta do dólar no último mês.

Depois de o saldo da balança comercial ter encerrado 2018 em US$ 58,959 bilhões, o segundo maior resultado positivo da história, o mercado estima um superávit menor em 2019, motivado principalmente pela recuperação da economia, que reativa o consumo e as importações.

Segundo o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, os analistas de mercado preveem superávit de US$ 50,5 bilhões para este ano. O Ministério da Economia projeta superávit de US$ 50,1 bilhões para o saldo da balança comercial em 2019.

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