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Greve geral contra Macri paralisa Argentina

Por conta da paralisação, a final da Recopa Sul-Americana entre River Plate e Athlético Paranaense foi adiada

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Atos são contra as medidas de ajuste econômico do presidente Mauricio Macri
(Foto: Pedro França/Agência Senado)

A Argentina teve uma série de serviços paralisados, nesta quarta-feira, em função de uma greve geral dos principais sindicatos do país, contra as medidas de ajuste econômico do presidente Mauricio Macri. Sem transporte de passageiros, escolas ou trabalho em repartições públicas e bancos, muitas ruas de Buenos Aires estavam vazias antes das manifestações, que estão sendo realizadas por alguns grupos que aderiram à medida de força convocada pela central sindical CGT.

Para garantir o sucesso da greve, vários piquetes, de organizações sociais e partidos de oposição ao presidente, bloquearam o trânsito de veículos em alguns acessos à capital argentina. Controlada pelo peronismo, atualmente na oposição, a CGT demanda que o governo imponha aumentos salariais que os equiparem à inflação alta, que chegou a cerca de 50% nos últimos 12 meses, além da redução de alguns impostos que afetam os trabalhadores.

As tarifas de serviços são outro alvo dos protestos, já que as fortes elevações registradas nos últimos anos, com as quais o governo tentou reduzir seu déficit, são uma das causas de a pobreza ter atingido 32% da população neste ano, segundo dados oficiais.

Por conta da paralisação, os aeroportos do país não estão operando nesta quarta-feira, e não houve a exportação de grãos a partir dos portos da área de Rosário, uma das regiões agroindustriais mais importantes do mundo. Os efeitos da paralisação também foram sentidos no esporte: a final da Recopa Sul-Americana, que deveria ser disputada pelo River Plate e pelo brasileiro Athlético Paranaense, foi adiada para próxima quinta-feira.

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