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Em novo protesto dos ‘coletes amarelos’, mais de 100 pessoas terminam presas

Os manifestantes protestaram o fato de o incêndio na Catedral de Notre-Dame ter provocado uma comoção nacional e doações de milionários do país para reconstrução do monumento

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(Foto: Reprodução)

Pelo vigésimo terceiro sábado consecutivo, os “coletes amarelos” saíram pelas ruas de Paris para mais um protesto contra o governo francês, e houve novo confronto com a polícia. De acordo com a agência Deutsche Welle, os confrontos ocorreram após manifestantes vestidos de preto atiraram pedras em policiais e atearam fogo em motocicletas e latas de lixo no centro da cidade. A polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar.

De acordo com a promotoria de Paris, até o início da tarde deste sábado, pelo menos 126 pessoas foram presas, além de outras 11 mil terem passado por identificação. Segundo o Ministério do Interior francês, os protestos reuniram cerca de 9.600 manifestantes em todo o país, sendo 6.700 somente na capital francesa.

No ato deste sábado, os manifestantes protestaram o fato de o incêndio na Catedral de Notre-Dame ter provocado uma comoção nacional e doações de milionários do país para reconstrução do monumento. Um dos cartazes usados pelos “coletes amarelos” dizia: “Milhões para o Notre-Dame, e para nós, os pobres?”.

A capital francesa continua em estado de alerta, depois de serviços de inteligência apontarem a presença de pessoas, entre os manifestantes, com intenção de causar estragos e promover atos violentos em cidades como Paris, Toulouse, Montpellier e Bordeaux, como ocorreu em 16 de março. Devido a isso, os “coletes amarelos” estão proibidos de protestar na região próxima à Catedral de Notre-Dame. As estações de metrô de Paris também foram fechadas por precaução, e cerca de 60 mil policiais foram mobilizados.

As manifestações tiveram início em novembro do ano passado. A lista de reivindicações dos “coletes amarelos”, que reúnem franceses e imigrantes,é ampla, incluindo tanto questões de proteção ambiental, como também a demanda por melhorias salariais.

As informações são da Agência Brasil, RTP e Deutsche Welle.

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