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Ciência

Em 2019, mortes por influenza chegam a 28 no estado do Rio

Número já se equivale ao registrado durante os doze meses de 2018

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Número já se equivale ao registrado durante os doze meses de 2018
(Foto: Reprodução)

O estado do Rio de Janeiro registrou 28 mortes por influenza, além de 105 casos, desde janeiro de 2019. Os números, divulgados nesta quarta-feira, praticamente se iguala a todas as mortes ocorridas em decorrência de gripe nos doze meses de 2018, quando houve 30 óbitos entre 233 casos da doença. Segundo a Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (SES), 23 dos pacientes que morreram faziam parte do público-alvo da campanha de vacinação.

A ação preventiva terminaria na última sexta-feira, porém, a SES ampliou o prazo até o dia 15 de junho por conta da baixa procura. Até o momento, o estado vacinou 70% do público-alvo da campanha, com 3,4 milhões de pessoas imunizadas. Por município, 25 já atingiram a meta de 90%, 25 estão entre 70% e 90% e nove cidades estão com cobertura vacinal abaixo de 50%.

Após o dia 15, se houver doses disponíveis, a secretaria vai ampliar a imunização para pessoas fora do público-alvo, que são as crianças de 6 meses a menores de 6 anos completos, idosos, gestantes, mães com até 45 dias após o parto, jovens de 12 a 21 anos de idade que cumprem medida socioeducativa, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e portadores de doenças crônicas não transmissíveis.

A vacina também é ofertada aos professores de escolas públicas e privadas, policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas. A Secretaria de Estado de Saúde destaca que o inverno é a época de maior ocorrência de casos de gripe, e a vacina, imuniza contra três vírus da doença, inclusive o H1N1.

Também conhecida como influenza A ou gripe suína, o vírus H1N1 afetou grande parte da população mundial entre 2009 e 2010, sendo considerada pela Organização Mundial de Saúde (ONS) como uma pandemia na época. Após esse episódio, a campanha de vacinação no Brasil, que era apenas para idosos, teve seu público-alvo ampliado.

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