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Bretas vê ‘excesso’ da Lava Jato e devolve celular e cheques à Marcela Temer

Durante a operação, a Polícia Federal apreendeu também um Ipad. Marcela reivindicou, mas o juiz concordou com o Ministério Público Federal e barrou o pedido

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, viu um excesso no cumprimento da diligência da Operação Lava Jato e mandou devolver à ex-primeira dama, Marcela Temer, um celular, um talão de cheques e um contrato de locação. Os objetos foram apreendidos no dia 21 de março, durante a Operação Descontaminação.

Na operação, o ex-presidente Michel Temer ficou preso por quatro dias, por supostas propinas nas obras da usina nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro. O ex-presidente é réu em quatro ações penais.

“Verifica-se que houve excesso no cumprimento da diligência, que alcançou bens particulares da requerente sem a devida autorização judicial”, afirmou o juiz. “O auto circunstanciado de busca indica claramente que o talonário de cheques pertence à requerente, assim como o contrato de locação e o aparelho celular Iphone, em poder de Marcela Temer quando da diligência”, disse Bretas.

Durante a operação, a Polícia Federal apreendeu também um Ipad. Marcela reivindicou, mas Bretas concordou com o Ministério Público Federal e barrou o pedido. O equipamento está mantido para a investigação.

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