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Patrulhando a Cidade

Vereador de Duque de Caxias é alvo de operação contra furto de combustíveis

Polícia Civil cumpre 13 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao vereador Alex Rosa

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(Foto: Diana Rogers / Super Rádio Tupi)

(Foto: Diana Rogers / Super Rádio Tupi)

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados, realiza, nesta quinta-feira (06), a primeira fase da operação PIT-STOP, para cumprir 13 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao vereador de Duque de Caxias, Alex Rosa.

De acordo com a especializada, o objetivo é encontrar documentos que evidenciem a participação do vereador Alex Rosa quebraria o líder do esquema de desvio de combustível conhecido como “BICA” ou “BALDINHO”, onde motoristas de transporte de combustíveis desviam parte do material transportado em depósitos de abastecimento. Esses depósitos funcionam como uma espécie de “pit-stop” para os motoristas, que furtam partes fracionadas do combustível transportado, adulterado o lacre e enganando assim o destinatário final da entrega.

“A operação visa combater o furto reiterado de combustível. É uma organização criminais voltada a essa prática e revenda desse combustível Furtado. Na data de hoje estamos cumprindo 13 mandados de busca e apreensão na casa e no gabinete do parlamentar e em outros endereços ligados a ele. As investigações continuam, essa é a primeira etapa. A gente quer entender a complexa engrenagem dessa organização criminosa que fatura milhões de reais por mês com furto de combustível e receptação”, contou o delegado André leiras.

Ainda segundo as investigações, estima-se que o lucro líquido com a fraude chega a R$ 1.500.000, 00 (Um milhão e Quinhentos Mil Reais) por mês. O combustível furtado era redistribuído aos postos de gasolina do investigado, onde era revendido a preço de mercado.

Atualmente vereador em Duque de Caxias, Alex Rosa é ex-policial militar e em sua prestação de contas para a campanha de Deputado Estadual de 2018 declarou possuir um patrimônio estimado em R$ 3.254.000,00, onde parte desses bens se consubstancia em R$ 900.000,00 guardado em espécie pelo parlamentar investigado.

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