Agosto Lilás: empreendedorismo feminino pode ser uma das principais saídas de um relacionamento agressivo

Um estudo realizado realizado pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas, com base nos dados disponibilizados pela Pesquisa Nacional de Domicílios Contínua (Pnadc), revelou que 10,1 milhões de mulheres comandavam algum negócio no final de 2021, recuperando a marca registrada em 2019, antes da pandemia da Covid-19.

E essa independência financeira é uma das principais portas de saída para mulheres que sofrem com violência doméstica, bandeira levantada pelo Agosto Lilás, que tem como principal objetivo propagar a Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006.

“A instabilidade financeira aprisiona muitas mulheres, pois a dificuldade de se manter gera também insegurança emocional, afetando a dignidade, fazendo com que ela acredite que dependerá do agressor para sobreviver durante toda a vida”, disse Nathália Mendes, sócia da Agência Virgula, empresa especializada em marketing 360º.

A especialista em redes sociais ressaltou a importância dos meios virtuais como um facilitador na hora de empreender. Para exemplificar a potência das plataformas online, a Neotrust, fonte de dados e inteligência sobre o e-commerce brasileiro, divulgou que, apenas no primeiro trimestre de 2022, o comércio eletrônico obteve um crescimento de 12,6% comparado ao ano anterior, totalizando um faturamento de R$ 39,6 bilhões.

“Hoje, com o avanço cada vez maior da internet, ter uma loja física não é mais uma necessidade para iniciar um negócio de sucesso. Os meios digitais, se bem trabalhados, são capazes de gerar autoridade, mostrar autenticidade da sua marca, aumentar o tráfego do site da empresa e, consequentemente, dinamizar as vendas, aumentando a rentabilidade mensal”, comentou Nathália.