A arquiteta Adriana Villela foi condenada, pelo Tribunal do Júri do Distrito Federal, a uma pena de 67 anos e seis meses de reclusão, em regime fechado, mas poderá recorrer em liberdade. O julgamento durou 103 horas e foi o mais longo da história do estado. Adriana era acusada de ter mandado matar seus pais, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela e a advogada Maria Carvalho Villela, e a empregada da família, Francisca Nascimento da Silva.
Conhecido como Crime da 113 Sul, em alusão à quadra de Brasília onde os pais da arquiteta moravam, o crime ocorreu em 28 de agosto de 2009. As vítimas foram mortas a facadas. O julgamento iniciado no último dia 23 estava previsto para durar cinco dias, mas acabou se arrastando por dez dias, ultrapassando as 100 horas. Só na última terça-feira, a ré foi interrogada pelo juiz por quase 7 horas.
Em agosto de 2016, a delegada responsável pelas primeiras investigações, Martha Geny Vargas Borraz, foi condenada a mais de 16 anos de prisão por falsidade ideológica, fraude processual, violação de sigilo funcional e tortura. Ela foi acusada de, durante o inquérito, plantar provas para tentar responsabilizar inocentes pelos assassinatos: no caso, Leonardo Campos Alves, ex-porteiro do prédio onde o casal morava; Paulo Cardoso Santana, sobrinho de Leonardo; e Francisco Mairlon Barros Aguiar.
Na mesma época, o agente da Polícia Civil José Augusto Alves, que também participou das investigações do caso, foi condenado a três anos, um mês e dez dias de reclusão pela prática do crime de tortura.
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