Brasil

Buscas online por ‘Covid’ caem e indicam declínio da doença

A ação de “dar um google” se tornou imediata para responder a maioria das dúvidas, ganhando um papel ainda mais relevante com o mar de informações que acompanhou a chegada do Coronavírus, como os sintomas da nova doença, o início da vacinação. Entretanto, a procura pelo vírus no Brasil, que chegou ao ápice com a explosão de casos pela variante Ômicron, nunca esteve em patamares tão baixos desde 2020. De acordo com o monitoramento do Google Trends, a procura pelo termo ‘covid’ atingiu o ápice em janeiro deste ano, quando registrou 100 pontos, o máximo da plataforma. No entanto, até a segunda semana de agosto, as buscas caíram também 94%, chegando a apenas 6 pontos.

Sem dúvida nenhuma, é comportamento do ser humano buscar por aquilo que lhe incomoda, e a covid surgiu como uma novidade. Em janeiro deste ano, houve um volume maior de casos em virtude da variante ômicron. Segundo a especialista em Gestão de Saúde Chrystina Barros, essa onda coincide com o volume de buscas no Google, que retrata a curiosidade e a inquietação das pessoas com o tema. “Na medida em que avançamos com a vacinação e que a doença começa a se limitar, é comum que haja uma queda nesses registros. Isso é comum e traduz a forma como as pessoas se comportam em relação a suas urgências”, analisa.

Pensando nisso, Chrystina propõe uma relfexão: “Nós podemos não estar convivendo com a forma mais grave da Covid. Mas ela segue numa pandemia. Ela ainda não tem controle absoluto em todos os lugares do mundo. Isso que acontece com a covid também acontece com outras doenças. Por exemplo, quando não são mais registrados casos de paralisia infantil, o interesse pela vacina contra essa doença cai e aí relaxamos. Enquanto isso se reflete apenas pelas buscas do Google, tudo bem. Mas quando se reflete no comportamento, é algo para se preocupar”.

Chrystina Barros,especialista em Gestão de Saúde (Foto: Divulgação)

Chrystina finaliza dizendo que é preciso estarmos sempre atentos. “Existe sempre o risco de uma nova variante e, para isso, alguns hábitos precisam ser mantidos: a higienização das mãos, não compartilhar objetos de uso pessoal, arejar ambientes e tentar uma certa distância das pessoas. Mas tanto para a covid, quanto para a poliomielite, vacinas! Elas fazem a diferença, salvam vidas e são seguras. E é graças às vacinas que podemos viver com segurança Isso não pode deixar morrer”.

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