Chacina em Belém do Pará deixa onze mortos

Na tarde do último domingo, uma chacina deixou onze pessoas mortas em um bar, no bairro de Guamá, em Belém do Pará. As vítimas foram seis mulheres e cinco homens que participavam de uma comemoração no local. Além dos mortos, uma pessoa baleada está internada, enquanto outras que participavam da festa, conseguiram escapar.

Até a madrugada desta segunda-feira, nove das onze vítimas já tinham tido as identidades identificadas. De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, os corpos já foram liberados para as famílias enterrem.

Até o momento, foram confirmadas as seguintes vítimas: a dona do bar, Maria Ivanilza Pinheiro Monteiro, 52 anos; Leandro Breno Tavares da Silva, 21 anos; Marcio Rogério Silveira Assunção, 36 anos; Sérgio Dos Santos Oliveira, 31 anos; Tereza Raquel Da Silva Franco, 33 anos; Samira Tavares Cavalcante, 35 anos; Flávia Teles Farias Da Silva, 32; além de Paulo Henrique Passos Ferreira e Meire Helen Sousa Fonseca, cujas idades não foram divulgadas.

Após se reunir com o governador do estado Helder Barbalho (MDB) e titulares dos órgãos de segurança, o secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, Ualame Machado, prometeu rigor na apuração do crime: “Nenhuma linha de investigação será descartada, a fim de responsabilizar os envolvidos, mas elas permanecerão em sigilo para garantir o andamento seguro da investigação”.

O secretario ainda garantiu que, embora este tipo de crime exija rigor na apuração, a Polícia Civil tem condições de esclarecer o crime rápido e eficazmente: “Iremos responsabilizar quem quer que tenha praticado essa atrocidade. Não iremos recuar. Agiremos com rigor. Esse é o recado que o Estado tem para dar”.

A ocorrência mobilizou, inicialmente, 30 viaturas e 20 motocicletas das policias civis e militares, além de agentes da Força Nacional de Segurança Pública que estão atuando em Belém e região metropolitana, em apoio às forças locais. Agentes do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) também foram até a área para coletar indícios dos crimes.

Palco da chacina, o bar tem autorização para funcionar e realizava uma festa desde a noite do último sábado, já tendo, inclusive, motivado inúmeras reclamações de vizinhos incomodados com o barulho.