A Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central) finalizou a retirada de cerca de 50 toneladas de entulho do terreno da Estação Barão de Mauá, na Praça da Bandeira, Zona Norte do Rio de Janeiro. A limpeza durou duas semanas e faz parte do pontapé inicial para o cumprimento do Termo de Cooperação Técnica firmado entre a União e o governo do estado, que visa a reforma e o restauro da antiga estação Leopoldina. A Central é a empresa pública, vinculada à Secretaria de Estado e Transportes, responsável pela malha ferroviária de transporte de passageiros não privatizada do Rio de Janeiro.
No acordo assinado em maio deste ano entre União, governo do estado e Central RJ, a Companhia fica responsável pela desocupação do pátio e retirada do lixo e sucata abandonados. Em paralelo, um processo administrativo foi aberto para despatrimoniar vagões, trilhos e locomotivas que ainda permanecem no local e precisam ser removidos.
“A Central está encaminhando ofícios às entidades que trabalham com patrimônio ferroviário para tentar localizar interessadas na guarda dos bens e, assim, esvaziar todo o pátio da estação”, explicou o presidente da Central RJ, Flavio Vieira.
O objetivo da companhia é doar o material, como as carcaças de composições antigas, por exemplo, para organizações que demonstrem interesse e condições para preservar e manter os itens de valor histórico.
Após a remoção, a União vai apresentar um projeto de restauro e reforma para a antiga estação. A intenção da União é leiloar o terreno, que é tombado pelo patrimônio histórico e repassar à iniciativa privada.
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