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[EXCLUSIVO] Hoje é dia de recordar o adeus à Elis Regina

Apresentadora Cidinha Campos relembrou, com exclusividade à Super Rádio Tupi, momentos inesquecíveis que esteve ao lado de uma das maiores cantoras do país

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Cidinha Campos e Elis Regina
Hoje é dia de recordar o adeus à Elis Regina (Foto: Talita Giudice/ Divulgação: Super Rádio Tupi)
Cidinha Campos e Elis Regina

Hoje é dia de recordar o adeus à Elis Regina (Foto: Talita Giudice/ Divulgação: Super Rádio Tupi)

Elis Regina, nascida em 1945, revolucionou a música e deixou a sua belíssima voz marcada na bossa nova, na MPB e em tantos outros gêneros musicais. Sempre muito política, Elis é intérprete de inúmeros sucessos, entre eles “Águas de março”, com Tom Jobim, “Como nossos pais” e “O bêbado e o equilibrista”.

Elis se inspirou bastante nos cantores de rádio da sua época e começou sua carreira ainda na adolescência. No entanto, foi nos grandes festivais de música dos anos 1960, transmitidos pela televisão, que ela apresentou a extensão de sua voz e a sua dramaticidade enquanto cantava. O seu gestual, enquanto se apresentava, é um traço marcante de suas performances.

A apresentadora Cidinha Campos relembrou momentos inesquecíveis que esteve ao lado de uma das maiores cantoras do país. “A Elis era isso. Ela era um gênio. Os gênios são complicados mesmo. Eles não são como todas as pessoas. A Elis era uma pessoa fantástica mas muito difícil de conviver. Por isso nós tivemos poucos encontros porque eu também não sou flor que se cheire”, iniciou a comunicadora.

“Elis Regina foi simplesmente uma das maiores cantoras que o Brasil já teve. Por ter morrido aos 36 anos, isso significa que ela é ainda maior do que o que pôde fazer pelo o que fez em pouco tempo. Ela tinha uma voz única, um temperamento único, uma afinação única e uma percepção do que era bom também porque ela percebia, ela ouvia uma música e não precisava de produtor. Ela sabia o que era bom pra ela”, continua.

Cidinha Campos disse ainda que Elis era considerada uma cantora ciclotímica. “Elis era ciclotímica, uma pessoa que uma hora está de um jeito outra hora está de outro. A Elis era assim: uma hora ela estava de bom humor extraordinário. Outra hora ela nem olhava pra sua cara”, adianta.

“A Elis era isso. Ela era um gênio. Os gênios são complicados mesmo. Eles não são como todas as pessoas. A Elis era uma pessoa fantástica mas muito difícil de conviver. Por isso nós tivemos poucos encontros porque eu também não sou flor que se cheire”, finaliza.

Confira a entrevista completa:

 

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