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Fratura do punho foi a 2ª maior causa de afastamentos do trabalho em 2021 no Brasil

Fratura do punho foi a 2ª maior causa de afastamentos do trabalho em 2021 no Brasil (Foto: Divulgação)

Ainda sofrendo as consequências da pandemia do novo coronavírus, a população precisou se adaptar a um novo estilo de vida, e isso pode ter contribuído para as novas estatísticas sobre afastamento do trabalho no Brasil no último ano. De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Previdência, a fratura do punho foi a segunda maior causa de afastamento do trabalho em 2021, perdendo apenas para a Covid-19.

Foram quase 31 mil trabalhadores que precisaram se ausentar de suas atividades por mais de 15 dias. Em 2020, esse tipo de lesão ocupava a sexta posição na lista.

A fratura acontece principalmente após uma queda no chão com a mão espalmada. Essas quedas podem ser simples tropeços da própria altura ou ainda queda de altura como cadeiras ou escadas.

A Dra. Marcella Rodrigues, médica Ortopedista e Cirurgiã de mão, explica que esse tipo de fratura na maioria das vezes ocorre na região mais distal do rádio (um osso do antebraço). “Essa fratura de rádio distal tem dois picos de incidência: o primeiro seria em homens jovens que se machucam no esporte ou em acidentes de alta energia (como acidente automobilístico ou queda de grandes alturas), e o segundo em mulheres acima de 60 anos que caem da própria altura e possuem fragilidade óssea e osteoporose”, alega a médica. A especialista ainda acrescenta: “A osteoporose é um tema muito relevante diante do envelhecimento da população. Infelizmente, muitos pacientes perderam acompanhamento médico e outros abandonaram o tratamento nesses últimos dois anos de pandemia. Isso também pode ser um fator que tenha contribuído para o aumento do índice de fraturas.”

Dra. Marcella Rodrigues, médica Ortopedista e Cirurgiã de mão (Foto: Divulgação)

 

A especialista lembra que existem alguns tipos de lesões. As fraturas mais simples com o traço incompleto ou sem desvio, que podem ser tratados com gesso, por exemplo, e mais graves com fragmentação e desvio, que muitas vezes necessitam de tratamento cirúrgico. Sobre o tempo para recuperação, a médica informa que o osso na região distal do rádio leva cerca de 6 semanas para se consolidar. Mas o tratamento não termina aí. “Depois desse período, o paciente ainda pode necessitar de reabilitação e acompanhamento com equipe multidisciplinar (terapeuta de mão ou fisioterapeuta) para recuperar os movimentos, destreza e força dos punhos.”

Além disso, é fundamental um diagnóstico correto e um tratamento adequado para que o paciente retorne logo às suas funções do dia a dia e trabalho.

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