Brasil

Governo do Estado, por meio da Fundação para Infância e Adolescência (FIA) celebra o Dia Mundial do Orgulho Autista

O Dia Mundial do Orgulho Autista, comemorado em 18 de junho desde 2005, quando a data foi criada, o movimento para transformar o conceito de autismo de “doença” para “diferença” tem se ampliado no mundo. No Brasil, o Governo e a sociedade civil têm se mobilizado para aumentar a interação e a inclusão destas pessoas e de suas famílias.

Estima-se que o número de autistas no país possa chegar a 2 milhões. E todos precisam estar preparados e atentos para incluí-los e atendê-los da melhor maneira possível. Por esses motivos, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e sua veiculada, FIA-RJ, promovem ações, debates e parcerias em prol da conscientização, inclusão e educação.

Com o intuito de ampliar a diversidade e a inclusão social, o Programa de Atenção a Crianças e Adolescentes com Deficiência da FIA-RJ realiza cerca de mil atendimentos à população com autismo, em parceria com 60 instituições conveniadas.

“O Dia Mundial do Orgulho Autista surgiu para esclarecer a sociedade sobre as características únicas das pessoas diagnosticadas com algum grau do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e para buscar o reconhecimento de que o funcionamento cerebral de algumas pessoas é diferente do que é considerado típico. Assim como para assegurar que as pessoas com autismo não são doentes, mas sim que elas possuem algumas características próprias que lhes trazem desafios e recompensas únicas”, reforça Samara Barbosa, gerente do Programa de Atenção a Crianças e Adolescentes com Deficiência da FIA.

Para Silvana Batista, mãe do Pedro Augusto, de 13 anos, atendido pelo programa da FIA e que tem o transtorno do espectro autista, a data fortalece a reflexão e a compreensão sobre as especificidades do espectro das pessoas com autismo. Segundo ela, o acesso à informação desfaz concepções negativas sobre o autismo.

“Eu acredito que informação é libertadora, em todos os lugares, ela ajuda muito. Às vezes, o preconceito é a falta do saber. E a gente pode aprender todos os dias com eles. A gente nunca vai deixar de aprender. Aprender o significado do carinho, do amor, porque quando eles amam, é de verdade. Todos os dias eu aprendo com um autista diferente”, disse ela.

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos atende à familiares e pessoas com autismo, e tem atuado para implementar políticas públicas junto com os municípios que facilitem essa interlocução com toda a sociedade. Casos de discriminação, preconceito, devem ser denunciados para garantirmos os diretos das pessoas autistas.

“Autismo não é doença, e sim um jeito diferente de enxergar a vida. Precisamos entender que quanto mais cedo o diagnóstico, mais cedo será oferecido os tratamentos e acompanhamentos necessários para que essa pessoa seja completamente inserida e incluída na sociedade. A LBI (Lei Brasileira de Inclusão), está aí para garantir que todos os direitos sejam respeitados. Nosso trabalho é garantir o pleno exercício da Lei”, destacou Jô Tavares, superintendente da Pessoa com Deficiência.

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