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Guedes admite que governo pode criar subsídio ao diesel se a guerra na Ucrânia se prolongar

Ministro da Economia falou sobre o assunto em conversa com jornalistas em Brasília na noite desta quinta-feira (10)

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Ministros da Economia, Paulo Guedes, e de Minas e Energia, Bento Albuquerque, durante entrevista coletiva preço dos combustíveis
Ministros da Economia, Paulo Guedes, e de Minas e Energia, Bento Albuquerque, durante entrevista coletiva sobre preço dos combustíveis (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Ministros da Economia, Paulo Guedes, e de Minas e Energia, Bento Albuquerque, durante entrevista coletiva preço dos combustíveis

Ministros da Economia, Paulo Guedes, e de Minas e Energia, Bento Albuquerque, durante entrevista coletiva sobre preço dos combustíveis
(Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na noite dessa quinta-feira (10), após reunião com o também ministro Bento Albuquerque, das Minas e Energia, que o governo federal pode estudar a criação de um subsídio ao diesel. A medida seria uma alternativa caso a guerra entre Rússia e Ucrânia se prolongue.

“Vamos nos movendo de acordo com a situação”, pontuou o ministro. “Se isso (guerra) se resolve em 30 ou 60 dias, a crise estaria mais ou menos endereçada. Agora, vai que isso se precipita e vira uma escalada? Aí sim você começa a pensar em subsídio para o diesel”, completou.

De acordo com Guedes, neste momento, as medidas aprovadas pelo Senado Federal e a isenção de PIS-Cofins sobre o diesel são suficientes para amortecer o preço. “Reagimos corretamente e cada um está fazendo seu papel. A Petrobras está fazendo os reajustes dela, o governo federal fez questão de atenuar contribuindo com R$ 0,33 e os governos estaduais (estão) contribuindo com R$ 0,27”, relatou. “Por enquanto, a ideia é o seguinte:  primeiro choque foi absorvido, agora vamos observar”, complementou.

Nessa quinta-feira, o Senado Federal aprovou a criação de uma Conta de Estabilização dos Preços dos combustíveis, um fundo com o objetivo de frear a alta dos produtos. A proposta ainda precisa do aval da Câmara dos Deputados, mas para o ministro da Economia trata-se de uma ferramenta que não está no planos iniciais de ação do governo em relação aos combustíveis.

“É só uma ferramenta. O que está se dizendo é o seguinte. Se essa guerra durar três ou quatro meses, seis meses? Se o petróleo for a US$ 140, US$ 150, US$ 160, como reagiríamos?”, indagou. “O Senado está dizendo ‘está aqui uma ferramenta se um dia vocês precisarem’. Cada um vai propor uma forma de usar essa ferramenta caso haja uma escalada da guerra, mas é só uma ferramenta e não está no nosso mapa de ação”, justificou Guedes, em seguida.

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