O desembargador José Rodrigo Sade, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, votou nesta quarta-feira (3) a favor da cassação do mandato e pela inelegibilidade por oito anos do senador Sergio Moro (União-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato. Com esse voto, o placar do julgamento ficou empatado em 1 a 1.
Diante do empate na votação, a desembargadora Claudia Cristina Cristofani solicitou mais tempo para análise do processo e interrompeu o julgamento, que será retomado na próxima segunda-feira (8).
O julgamento teve início na segunda-feira (1), quando o relator do caso, desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, se manifestou contra a cassação e pela rejeição das ações propostas pelo PT, PL e Ministério Público Eleitoral (MPE), que acusaram Moro de abuso de poder econômico por gastos irregulares na pré-campanha das eleições de 2022.
Em 2021, Moro estava no Podemos e promoveu atos de pré-candidatura à Presidência da República. A acusação alegou “desvantagem ilícita” em favor de outros candidatos ao Senado devido aos “altos investimentos financeiros” realizados antes de Moro sair do partido e concorrer ao Senado pelo União.
Segundo o Ministério Público, foram gastos cerca de R$ 2 milhões do Fundo Partidário com o evento de filiação de Moro ao Podemos e produção de vídeos para promoção pessoal, além de consultorias eleitorais. O PL apontou gastos irregulares de R$ 7 milhões, enquanto o PT mencionou R$ 21 milhões.
Na visão de Sade, Moro obteve vantagem eleitoral e desequilibrou a disputa ao gastar mais que os demais candidatos ao Senado.
O julgamento prosseguirá com os votos de mais cinco magistrados. Na primeira sessão, a defesa de Moro defendeu a legalidade da pré-campanha e a manutenção do mandato.
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