O Comando Militar do Sudeste confirmou que mais dois militares foram presos por conta do furto de armas do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, na Grande São Paulo. Com isso, o número de militares presos no caso subiu para 19.
Entre eles estão capitães, tenentes e subtenentes que tinham a responsabilidade de gerenciar a fiscalização e ter o controle do armamento. Todos estão cumprindo prisão disciplinar desde a última quarta-feira.
O procedimento administrativo concluiu que os militares foram omissos porque permitiram o sumiço das armas e negligentes por conta da demora em perceber o desaparecimento dos equipamentos do arsenal.
Um Inquérito Policial Militar está em curso. Nesta esfera, sete militares aparecem como suspeitos de participação direta no furto das armas e tiveram os sigilos quebrados. Os investigadores esperam encontrar troca de mensagens e depósitos bancários possam levar ao passo a passo do crime, desde o planejamento até a receptação. Uma das hipóteses é que os militares foram cooptados por facções criminosas.
O Inquérito Policial Militar pode investigar civis por se tratar de um crime militar. As polícias Civil e Federal têm colaborado com as investigações. Até agora, das 21 metralhadoras furtadas, 17 foram localizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo.
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