Conecte-se conosco

Brasil

Microplástico é ameaça ao mar e ao planeta

Especialista explica o que é e seus malefícios

Publicado

em

Microplástico é ameaça ao mar e ao planeta (Foto: Divulgação)
Microplástico é ameaça ao mar e ao planeta (Foto: Divulgação)

Cerca de 171 trilhões de partículas de plástico, o que equivale a 2,3 milhões de toneladas, encontram-se nos oceanos, é o que aponta o estudo publicado na revista científica Plos One. Em uma comparação, esse peso é o mesmo de 10 mil baleias azul.

Atualmente, essas partículas de plásticos são uma das maiores ameaças à espécies marinhas. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), isso custa pelo menos US$8 milhões em danos aos ecossistemas marinhos. Muitos animais podem ingerir estas partículas pensando que são alimentos e isso pode causar a morte deles. Isso pode também afetar a saúde dos humanos?

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Rio de Janeiro (ABES-RJ), Miguel Fernández, a importância do mar é fundamental para o equilíbrio do nosso planeta e é um ecossistema riquíssimo, fonte de uma economia fundamental para toda a sociedade. “Preservar o mar deve ser uma das principais tarefas da humanidade e a chegada de resíduos sólidos no mar ocorre majoritariamente em virtude da falha de um dos eixos de estrutura de saneamento básico, que é a cadeia de resíduos sólidos de lixos urbanos. Quando há uma falha, sendo na disposição final, que vai interferir no transporte, ou se o local que está sendo colocado não for um aterro adequado, ou se for um lixão, os resíduos podem ir parar nos corpos hídricos, desembocando nos mares e causando esse problema”, explica.

Miguel Fernández, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Rio de Janeiro (ABES-RJ) (Foto: Divulgação)

Miguel diz que para acabar com isso, é preciso que se olhe toda a cadeira do lixo, principalmente nos centros urbanos, onde se produz mais lixo. “Olhar primeiro o sistema de coleta e de transporte, depois o tratamento, em seguida a disposição final. Tudo tem que ser feito com as técnicas necessárias”, afirma.

Continue lendo