Um documento do Ministério Público Estadual do Rio detalhou um esquema de corrupção envolvendo o senador Flávio Bolsonaro, que atualmente está sem partido, quando ele era deputado estadual. Os promotores afirmam que Flávio é o chefe de uma organização criminosa. As investigações identificaram pelo menos 13 assessores que repassaram parte de seus salários ao ex-assessor dele, Fabrício Queiroz.
O Ministério Público diz que “as provas permitem vislumbrar que existiu uma organização criminosa com alto grau de permanência e estabilidade, entre 2007 e 2018, destinada à prática de desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro”.
Flávio Bolsonaro nega as acusações. Em um vídeo publicado nas redes sociais na tarde dessa quinta-feira, o senador critica o vazamento das informações do processo, que corre em segredo de Justiça e se disse vítima de perseguição.
Os promotores dizem que Fabrício Queiroz “arrecadou grande parte da remuneração de funcionários fantasmas do então deputado estadual Flávio Bolsonaro” e que foram identificados pelo menos 13 assessores que repassavam parte do salário.
Queiroz recebeu 483 depósitos na conta bancária, mais de R$ 2 milhões.
Os promotores mostram ainda que o esquema de funcionários fantasmas tinha uma base a quase 200 quilômetros da Assembleia Legislativa do Rio. Dez assessores da mesma família eram de Resende, no Sul do Rio, a família Siqueira, todos parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro.
Juntos, segundo o MP, eles receberam mais de R$ 4,8 milhões em salários da Alerj – 83% foram sacados em dinheiro vivo.
A investigação indica que Flávio Bolsonaro era o líder da organização criminosa e que essa organização tinha pelo menos quatro núcleos, com uma clara divisão de tarefas: quem nomeava, os operadores financeiros, as pessoas que aceitavam os cargos em troca de devolver parte dos salários, e o núcleo que lavava dinheiro.
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