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Brasil

Not-me cresce no varejo de calçados femininos, fatura quase R$ 11 milhões em 2023

E-commerce com produção brasileira focado em moda e design cresceu 400% em 2021 e conquistou clientes em todo o país

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Not-me cresce no varejo de calçados femininos, fatura quase R$ 11 milhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Not-me cresce no varejo de calçados femininos, fatura quase R$ 11 milhões em 2023 (Foto: Divulgação)

Experiente no setor bancário por mais de uma década e vendedora por natureza, a empreendedora Ana Carina decidiu que era o momento de dar início a um novo projeto em meados de 2018 e, com isso, fundou a Not-me, uma empresa de calçados com produção brasileira focada em moda e design. A decisão de Ana Carina se mostrou um sucesso, afinal, o e-commerce se desenvolveu com robustez ao longo dos anos e, em 2023, faturou quase R$ 11 milhões. As altas cifras não são novidade, tendo em vista que a Not-me apresenta um crescimento contínuo desde 2018. Em 2021, por exemplo, a companhia cresceu 400%; em 2022, a marca atingiu um faturamento de mais de R$ 10 milhões, desenvolvimento muito acelerado no período de pandemia devido ao bom posicionamento da empresa para alavancagem. Em relação à capilaridade, a Not-me conquistou clientes em todo o Brasil e atualmente é um dos maiores e-commerces do ramo de calçados do país.

“A ideia de empreender e sair do meio corporativo surgiu porque eu queria ter mais independência. Trabalhei por 10 anos na área bancária, amava o que fazia, mas depois de 3 filhos, queria empreender e poder conciliar o trabalho com a maternidade. Decidi pelo segmento de calçados porque meu primeiro emprego havia sido nessa área e eu amava”, explica Ana Carina, fundadora da marca. “A ideia sempre partiu para e-commerce porque realmente queria mais liberdade de horário e também por não ter um valor alto pra investir de início. O e-commerce nos permitia investir em estoque em vez de estrutura”, completa.

Ana criou a Not-me com um empréstimo bancário de R$ 10 mil reais e, durante os dois primeiros anos, não tirava nada da empresa para reinvestir todo o lucro na marca em que tanto acreditava poder fazer crescer. Depois, comprou a parte de sua sócia na época e seguiu sozinha com mais duas funcionárias. A operação aumentou significativamente em 2020 e, desde então, a empresa segue crescendo, contratando mais pessoas e criando departamentos para fortalecer sua atuação. A Not-me conta hoje com 15 colaboradores na operação, além de outros terceirizados que prestam serviços para a companhia. O envio dos produtos é feito para todo o Brasil, com predominância maior para a Região Sudeste, especialmente São Paulo e Minas Gerais.

“O ano de 2023 foi desafiador economicamente. O cenário foi de varejo instável e houve um aumento significativo dos custos de Marketing, o que exigiu dos empreendedores muito mais criatividade e gestão para continuar crescendo. A Not-me finalizou em 2023 sua operação de atacado e revenda, mais uma vez focando no varejo final, e mesmo assim ainda fechou o período com superávit de aproximadamente 10% em comparação com 2022. Em 2024, a ideia é retomarmos a operação de venda nos marketplaces e estamos investindo em novos canais de venda e divulgação, esperando um crescimento de 20%”, detalha Ana Carina.

O lançamento de novos produtos neste ano também está no escopo da Not-me, visto que a companhia trabalha para atender cada vez mais os desejos de mulheres que gostam de moda, são antenadas sempre às tendências e priorizam um produto nacional de qualidade. E o potencial para que esse novo passo seja dado com sucesso existe devido à segurança da fundadora da Not-me no ramo das vendas, já que ela domina o conhecimento de seu produto e, desde o início, se mostrou disposta a fazer tudo acontecer na marca da melhor forma possível.

“Desde criança sempre me identifiquei com vendas. Quando tinha 8 anos, por exemplo, já vendia produtos de beleza para minha vizinha e convencia todo mundo das minhas ideias. Ao longo da minha adolescência isso se intensificou e passei a vender semijoias, maquiagens e roupas. Com 16 anos eu já gerenciava uma loja de calçados da minha cidade, fui sacoleira, vendedora de materiais de construção e sempre muito ligada às vendas. Vendo coisas desde sempre e esse certamente é um dos motivos que fez a Not-me ter dado tão certo”, finaliza Ana Carina.

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