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Ômicron pode estar desacelerando no Rio

Ômicron pode estar desacelerando no Rio (Foto: Divulgação)

Após recordes de casos positivos e internações por Covid-19, além da procura por testes tiveram um declínio no Rio de Janeiro, o que pode indicar que o pico ficou para atrás na cidade. A taxa de positividade para a doença chegou a cair de 50% para 33% no fim de janeiro. A recomendação é a vacinação, especialmente para aqueles que ainda não tomaram a vacina e podem correr risco de gravidade até 27 vezes maior do que os imunizados.

Segundo a pesquisadora em saúde da UFRJ Chrystina Barros, o ciclo da ômicron tem sido em média de 4 semanas em todos os países. “Esse aumento rápido se deve à alta transmissibilidade, e por ser uma variante menos grave, não gera tantas internações e óbitos e os pacientes se recuperam mais rápido. Com isso existe também uma queda acentuada no número de casos à medida que as pessoas vão se expondo e criando uma defesa específica para essa variante”, explica.

Não existem até agora relatos em outros países de outro pico da ômicron. Segundo Chrystina, apenas com a consistência da queda de alguns indicadores é que podemos começar a observar o comportamento da variante. “Pelo histórico da doença, isso nos dá uma projeção de que estamos passando por essa onda. O problema é que uma nova variante pode surgir em algum lugar e ela pode ser uma variante tão transmissível quanto a ômicron e ainda mais perigosa. Por isso há a necessidade de acelerar ainda mais a vacinação e de manter as medidas de controle: manter distância, usar máscara, lavar as mãos e não compartilhar objetos”, alerta.

Chrystina conclui que é importante vacinar as crianças, pois elas também fazem parte da cadeia de transmissão. “Desta forma, muito provavelmente conseguiremos estabilizar os números. A covid está ganhando contornos de que é algo que veio para ficar, mas somente quando o mundo estiver vacinado é que vamos respirar mais aliviados. Ao que tudo indica, devemos ter na segunda quinzena de fevereiro uma situação próxima à de dezembro, quando a vacinação trouxe mais tranquilidade e uma queda brusca no número de casos e de óbitos”, projeta.

Chrystina Barros, pesquisadora em saúde da UFRJ (Foto: DivulgaçãoO

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