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Brasil

PF prende suspeitos de tentar matar Sergio Moro e outras autoridades

Senador Sérgio Moro diz que ele era um dos alvos dos criminosos

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Sérgio moro
Sérgio Moro (Foto: Super Rádio Tupi)

A Polícia Federal realizou, na manhã desta quarta-feira (22), uma operação para investigar criminosos suspeitos de planejar matar e sequestrar autoridades.

O senador Sergio Moro era um dos alvos da quadrilha que chegou até a alugar imóveis próximo onde o político reside. Até a última atualização desta reportagem, nove pessoas já haviam sido presas. De acordo com as investigações, a facção atua dentro e fora dos presídios brasileiros e até no exterior.

Em entrevista ao programa Cidinha Livre, da Super Rádio Tupi, o jornalista Carlos Alexandre de Souza, Diretor de Política do Correio Braziliense, falou sobre a situação e o que foi apurado até o momento: “Todos sabem que o Moro quando era Ministro da Justiça, ele foi responsável por ações de combate ao crime organizado. E a leitura que se faz, é que isso seria uma retaliação.”

A retaliação de Moro, segundo as investigações, eram motivadas por mudanças no regime de visitas em presídios. Criminosos pretendiam sequestrá-lo para negociar a liberação de Marcola, chefe da facção criminosa, que foi transferido de presídio após determinação de Moro. Na ocasião, o político defendia o isolamento de organizações criminosas para enfraquecê-las.

Carlos Alexandre enfatizou o domínio de facções criminosas ser um problema sério no Brasil. “Existe uma politização muito grande em torno de um esforço que precisa ser feito para combater essas organizações criminosas”, declara.

Cidinha Campos também perguntou se o promotor Lincoln Gakiya participou no trabalho junto com o Moro para impedir as visitas íntimas ou querer exigir a transferência de presos perigosos. “Ele atuou junto com Moro nessa questão dos presos, é preciso confirmar em relação a visita íntima”, respondeu.

A comunicadora afirmou que sentiu Sérgio Moro se aproveitar da situação para colocar a culpa em Lula de ter planejado essa tentativa de morte e sequestro. Carlos Alexandre comentou sobre os acontecimentos que deixaram o presidente exposto para receber tais acusações do ex-ministro e lamentou o fato: “Eu acho que foi uma infeliz coincidência e que uma autoridade como o presidente Lula, talvez devesse refletir um pouco mais, na medida que ele sabe muito bem que uma declaração que ele der, vai ter desdobramentos. Ele não vai ter como controlar isso.”

Ao todo, agentes da Polícia Federal estão cumprindo 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão em São Paulo, Paraná, onde os principais alvos residem, Rondônia e Mato Grosso do Sul.

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