Brasil

OPERANTAR XLI garante a presença brasileira no continente Antártico e o aprimoramento técnico-científico do País


O Navio de Apoio Oceanográfico “Ary Rongel” e o Navio Polar “Almirante Maximiano” desatracaram da Base Naval da Ilha das Cobras rumo ao continente Antártico, com previsão de permanência até abril de 2023. A Operação Antártica (OPERANTAR) completa quatro décadas este ano e, além do intuito da preservação local e de toda a biodiversidade, tem como principal objetivo atingir a promoção de pesquisa científica diversificada e de alta qualidade na região antártica, garantindo assim ao Brasil a condição de Membro Consultivo do Tratado da Antártica.

A OPERANTAR XLI também dará prosseguimento ao retorno do pleno uso dos laboratórios da nova Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) e das investigações in loco, já iniciadas no último verão antártico, possibilitando a continuidade da produção científica e da presença do País no continente austral.

Tanto o navio “Almirante Maximiano” quanto o “Ary Rongel” transportam os tripulantes e os pesquisadores entre o Brasil e a EACF, bem como lançam e recolhem acampamentos de pesquisadores espalhados pela Antártica, por meio de bote ou helicóptero. Além disso, possuem sete laboratórios, no total, para processamento de pesquisa embarcada. 

Segundo o Comandante do Almirante Maximiano, Capitão de Mar e Guerra Dieferson Ramos Pinheiro, “os navios apoiarão os projetos científicos de diversas áreas do conhecimento da OPERANTAR XLI. Dentro desses projetos serão realizadas pesquisas nos mais diversos campos, tais como: meteorológico, atmosférico, oceanográfico, hidrográfico, morfológico, biológico e da paleontologia.

Ressalta-se que, além dos conhecimentos acadêmicos, tais pesquisas poderão trazer benefícios para as áreas da medicina, com a formulação de medicamentos; da agricultura, no desenvolvimento de novos pesticidas e herbicidas; e da indústria, na fabricação de produtos como anticongelantes e protetores solares”. 

Já para o Comandante do Ary Rongel, Capitão de Mar e Guerra Fabiano de Medeiros Ichayo, “estudar a Antártica reveste-se de importância à medida que a humanidade concentra esforços na busca de soluções para os impactos das mudanças climáticas globais, visto que ela é indispensável à compreensão da evolução física e ambiental do planeta, assim como fator preponderante sobre o clima da Terra”. 

Programa Antártico Brasileiro

O Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) é estruturado em quatro vertentes básicas, sendo elas: a científica, sob a coordenação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; a ambiental, sob a responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente; a logística, a cargo do Ministério da Defesa, com a coordenação e realização da Marinha do Brasil (MB); e a de política externa, a cargo do Ministério das Relações Exteriores. 


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