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Brasil

Paulo Guedes afirma que país pode imprimir dinheiro para enfrentar as consequências econômicas do coronavírus

Segundo o ministro, a medida ainda é uma possibilidade distante

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O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, fala à imprensa após reunião com a Comissão Mista de Orçamento, na Câmara dos Deputados.

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou de uma audiência na Comissão Mista de Acompanhamento das Medidas Relacionadas ao Coronavírus no Congresso Nacional, nesta quinta-feira. Guedes disse que o Brasil pode imprimir dinheiro como uma das formas de lidar com as consequências do novo coronavírus. A medida é controvérsia para um ministro, declarado liberal, que tem como um de seus dogmas a redução do Estado e dos gastos públicos.

Segundo o ministro, economistas não podem ter dogmas e precisam estar atentos a “todas as possibilidades”. Ele ainda disse que é preciso ser ser “bem informado”.

“O Banco Central pode, sim, emitir moeda e, pode sim, comprar título e aí você pode monetizar a economia, sem que haja impacto inflacionário”, disse Guedes em audiência.

Apesar dessa declaração, o ministro ressaltou que a impressão de dinheiro ainda é uma possibilidade distante. Paulo Guedes ainda destacou que é possível haver uma combinação de desemprego em massa, inflação zerada ou quase e colapso dos juros que impeça a venda de títulos a longo prazo. Nesse caso, segundo Guedes, “existe a armadilha da liquidez”.

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