Conecte-se conosco

Brasil

PF abre investigação contra Wajngarten por suspeita de corrupção e peculato

Chefe de Comunicação de Bolsonaro é investigado por manter o cargo e uma empresa que recebe dinheiro do governo

Publicado

em

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nesta terça-feira, a Polícia Federal  abriu inquérito para investigar suspeitas sobre o chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) Fabio Wajngarten. A medida atende a um pedido feito na semana passada pelo Ministério Público Federal em Brasília.
Segundo o ministério, o objetivo é apurar supostas práticas de corrupção passiva, peculato (desvio de recursos por agente público) e advocacia administrativa (patrocínio de interesses privados na administração pública). Já a investigação ficará a cargo da Superintendência da PF em Brasília e o caso correrá em sigilo.
De acordo com o MP, a solicitação foi feita a partir de representações apresentadas por diversos cidadãos, com base em reportagens da Folha de São  Paulo. De acordo com o veículo, Wajngarten é sócio de uma empresa, a FW Comunicação, que recebe dinheiro de emissoras de TV e de agências contratadas pela própria Secom, ministérios e estatais do governo Jair Bolsonaro.
Já Wajngarten afirmou, em nota, que o pedido do Ministério Público Federal para a Polícia Federal investigá-lo é uma “oportunidade” para provar que não cometeu irregularidade.
O secretário ainda é alvo de processo no Tribunal de Contas da União por suposto direcionamento político de verbas de propaganda para TVs consideradas próximas do governo, o que afrontaria princípios constitucionais, entre eles o da impessoalidade na administração pública.
Já a Comissão de Ética Pública da Presidência avaliará a atuação dele por possível conflito de interesses público e privado.
Continue lendo