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Protesto contra reforma na previdência municipal tem confronto em São Paulo

Guarda Civil Metropolitana lançou bombas contra manifestantes

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vereador Celso Giannazi, do PSOL
Nesta foto, o vereador Celso Giannazi, do PSOL, se esquiva do gás lacrimogêneo - (crédito: Celso Giannazi/Twitter/Reprodução)
 vereador Celso Giannazi, do PSOL

Nesta foto, o vereador Celso Giannazi, do PSOL, se esquiva do gás lacrimogêneo – (crédito: Celso Giannazi/Twitter/Reprodução)

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo lançou bombas, no início da noite desta quarta-feira(10), em servidores públicos municipais que protestavam em frente a Câmara dos Vereadores, no centro da cidade. Os manifestantes faziam um ato contra o Projeto de Emenda à Lei Orgânica (PLO) 7 de 2021, conhecido como Sampaprev 2, que altera a previdência municipal.

De acordo com Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (SindSep), ao menos três servidores precisaram de atendimento. Segundo a entidade, uma servidora da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento foi ferida com gravidade e levada a um Pronto Socorro na região da Luz.

Segundo o sindicato, a GCM passou a atirar bombas e a dispersar os manifestantes assim que ovos foram atirados contra o prédio da Câmara dos Vereadores. Às 20h15, os servidores permaneciam nas proximidades do prédio, mas a fachada principal do edifício estava isolada pelos guardas.

Em nota, a prefeitura de São Paulo disse que a atuação da Secretaria Municipal de Segurança Urbana, por meio da Guarda Civil Metropolitana, teve por objetivo garantir a segurança do local, dos manifestantes e servidores do legislativo municipal. “Os agentes sofreram investidas dos manifestantes, que buscavam adentrar o prédio. Os protocolos de uso progressivo da força foram utilizados para conter a situação e evitar danos”.