Brasil

Quais são as perspectivas de venda para 1º trimestre 2023?

Cenário pós-festas de fim de ano e impostos a serem pagos podem dificultar as vendas no varejo. Especialistas dão dicas para varejistas e consumidores agirem de forma assertiva nesse contexto.

2023 começou, e o primeiro trimestre representa uma série de desafios ao varejo, pois o público, após os gastos de fim de ano, costuma controlar mais as despesas, ou seja, realiza menos compras. Janeiro também é o mês com recolhimento de impostos importantes, como IPTU e IPVA, apertando o bolso do consumidor.

Em pesquisa desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo (IBEVAR), as projeções mostram uma queda de 1,42% no primeiro trimestre de 2023, em relação ao mesmo trimestre de 2022, e de 0,83%, em comparação ao quarto trimestre deste ano.

Outro fator de preocupação é o novo governo. Os primeiros 100 dias são um período importante para entender a postura dos seus membros e a relação com o congresso. Para Marcelo Reis, especialista em vendas e gestão empresarial e CEO da MR16, o cenário é desafiador tanto para consumidores quanto varejistas: “As transições de Governos Federal e Estaduais sempre levam apreensão. É um momento de pausa ao mercado e aos consumidores de forma em geral”, pontua.

Cenário pede cautela e incentivos

Com o comprador de olho nos seus gastos, é normal que o ritmo no varejo diminua, com as margens de lucros em redução. Segundo Reis, nesse momento, os empresários precisam ficar atentos, e encontrar novas maneiras de atrair o público: “É um tempo de preparar boas promoções para novos clientes, pois mesmo sendo um período mais difícil de vendas, sempre tem alguém buscando algum produto”, recomenda o especialista. Para clientes antigos, a dica é usar de benefícios como descontos ou cashbacks, estimulando retornos: “O importante é saber o que vender e como vender, pois mercado sempre existe, cabe ao varejista se sobressair com boas ofertas, posicionamento e visibilidade, pois assim ele consegue atrair o cliente potencial “.

Para os consumidores, o momento também pode ser oportuno, com os comerciantes se esforçando a fim de chamar atenção, com muitas ofertas e produtos à disposição. Ao público, Marcelo recomenda paciência: “É preciso pesquisar bem, sempre negociar bons descontos e preços, pois, agora, o cliente possui um poder de barganha bem maior do que no fim do ano”.

De modo geral, o recado para os dois lados da venda é de cautela, até que o cenário político-econômico se esclareça: “Guarde o que for possível e pague o que puder em termos de dívidas para começar o ano com o seu fluxo de caixa o mais limpo possível e evitar grandes riscos”, declara. Dessa maneira, quando a tranquilidade retornar, ambos se sintam confortáveis para fazer a economia voltar a girar.

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