Brasil

Quase 4 milhões de novos negócios foram abertos em 2021

Em levantamento divulgado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a abertura de pequenos negócios no País bateu recorde no ano passado. Em 2021, mais de 3,9 milhões de empreendedores formalizaram micro e pequenas empresas ou se registraram como microempreendedores individuais (MEIs).O número representa crescimento de 19,8% em relação a 2020, quando foram abertos 3,3 milhões de negócios. Em relação a 2018, a expansão chega a 53,9%. Naquele ano, foram criados 2,5 milhões de cadastros nacionais de pessoas jurídicas (CNPJ).

Entre as empresas que foram criadas no último ano, estão as franquias, que é quando uma marca vende os direitos dela para que outras pessoas abram mais lojas. O diretor de novos negócios e expansão do Grupo Impettus, Bruno Gorodicht, diz que o primeiro ponto para abrir uma franquia é estudar bastante o segmento que deseja fazer parte. “Ele precisa ser um segmento que você conheça um pouco e tenha afinidade. Não adianta gostar do segmento, mas não ter o perfil para aquele segmento. Converse com pessoas que trabalham na área que você quer investir. Hoje, com as redes sociais, o contato fica mais fácil para ter informações”, afirma.

Bruno ainda diz que outra sugestão é desenhar sempre três cenários para o negócio: um pessimista, um realista e um otimista. “Prepare-se para o cenário pessimista. Se você tiver preparado para o cenário pessimista e conseguir atingir o cenário realista, ou otimista, o sucesso será imediato”. Outro ponto é a escolha do sócio. “Sociedade é um casamento. Então busque valores em comum, princípios a serem alinhados e objetivos de cada um aliados aos objetivos do negócio. Depois de todo esse alinhamento, faça um combinado no papel, afinal o combinado não sai caro. Registre este combinado para que não haja divergências e para que o combinado seja sempre lembrado”, alerta.

Bruno Gorodicht, diretor de novos negócios e expansão do Grupo Impettus (Foto: Divulgação)

 

Por fim, Bruno ressalta a importância de um planejamento financeiro e de separar o capital. “É preciso entender o quanto aquele investimento vai custar. Com esta informação, busque quais os custos mensais mínimos para que ele se mantenha. Estes custos mensais são chamados de pontos de equilíbrio e precisam estar claros para que se tenha capital o suficiente para investir em melhorias e manter o negócio de pé por, no mínimo, três meses. Separe o capital em três: um terço para investimento, outro para solução de problemas e a última terça parte para ter uma oportunidade para recomeçar, caso haja necessidade.

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