João Vitor Araújo diz que não poderia negar novo convite da Beija-Flor de Nilópolis

O Botequim do Mister recebeu no último sábado (11), o novo carnavalesco da Beija-Flor de Nilópolis, João Vitor Araújo, o compositor Junior Fionda, um dos autores do samba da Mangueira 2023, vencedor do Troféu Tupi Carnaval Total de melhor samba-enredo, e Bárbara Rigaud, presidente da escola de samba Turma da Paz de Madureira (TPM), primeira agremiação formada só por mulheres.

João Vitor afirmou que está honrado em poder defender as cores da Beija-Flor, uma escola de muita tradição e uma comunidade incrível. Ele contou que tinha proposta de outra grande agremiação carioca, mas não poderia negar o segundo convite do presidente da Almir Reis, e que a Beija-Flor é o maior desafio de sua carreira. O artista disse ainda que anunciará, em breve, o enredo para 2024.

João Vitor Araújo, que desenvolveu o desfile do Paraíso do Tuiuti ao lado de Rosa Magalhães, ficando em 8º lugar do Grupo Especial, disse que trabalhar ao lado dela foi algo que de início achava improvável. Mas nos primeiros meses conheceu de perto a artista sensível, compreensiva, generosa e amiga.

“Tivemos que nos tornar João Vitor Magalhães e Rosa Araújo. Hoje, com orgulho, posso dizer que Rosa Magalhães é minha amiga “, disse.

Nome consagrado no Carnaval carioca, tendo seus sambas eternizados na Estação Primeira de Mangueira por 10 vezes, entre outras grandes escolas como Beija-Flor (2018 e 2023) e Viradouro (2020), Junior Fionda destacou os parceiros Lequinho, Gabriel Machado, Guilherme Sá e Paulinho Bandolim, além da participação da cantora baiana Margareth Menezes, que contagiou o mangueirense desde o início das disputas. Segundo ele, “As Áfricas que a Bahia Canta”, entra para história dos grande sambas-enredo da verde e rosa.

A produtora cultural Bárbara Rigaud, presidente da escola de samba TPM, agradeceu o empenho das componentes, que levaram a escola ao 3º lugar no Grupo de Avaliação da Nova Intendente, logo na estreia, e o direito de desfilar na Série Bronze em 2024. A agremiação se apresentou com o tema afro: Oyá e o Mistério das Águas.

Segundo Bárbara, os próximos desafios são contratar uma carnavalesca, aumentar o número de componentes e obter recursos para comprar um conjunto básico de instrumentos para a bateria. Hoje, a escola conta instrumentos cedidos pela Portela.