Carnaval

Mundo do Samba se despede de Quinho do Salgueiro

Morreu no fim da noite desta quarta-feira, (3), Melquisedeque Marins Marques, o eterno Quinho do Salgueiro, aos 66 anos. Quinho deu entrada no fim da tarde da última quarta-feira (3), no Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. Segundo familiares, a causa da morte foi insuficiência respiratória. Desde 2022 Quinho vinha lutando contra um câncer de próstata.

Nas redes sociais, o presidente do Acadêmicos do Salgueiro, André Vaz, lamentou profundamente a perda do amigo, grande sambista, apaixonado pelo Carnaval e pela Academia do Samba.

“Quinho não foi apenas um cantor para nós; ele foi parte integrante da nossa família salgueirense. Sua dedicação e paixão pelo samba ecoaram nas avenidas e nos momentos mais especiais da nossa história. Sua perda deixa um vazio imenso, mas também nos deixa com a gratidão por ter compartilhado o palco, as emoções e as alegrias ao longo dos anos.”, destacou o administrador.

Nesta quinta-feira (4), das 15h às 20h na quadra do Acadêmicos do Salgueiro, será realizado um Gurufim em homenagem ao Quinho, aberto ao público. Às 19h, haverá uma oração com os principais segmentos da escola, conduzida pelo padre Wagner Toledo.

Na sexta-feira (5), o velório terá início às 9h, na Capela C do Cemitério da Cacuia. O Sepultamento está previsto para às 13h.

A quadra do Acadêmicos do Salgueiro fica na Rua Silva Teles, 104, Andaraí. O Cemitério da Cacui fica na Estrada da Cacuia, 460, Ilha do Governador.

QUINHO DO SALGUEIRO:

Nascido em 3 de maio de 1957, Quinho não foi apenas um intérprete talentoso; ele foi a voz que ecoou em cada conquista, em cada desfile, e que se entrelaçou intimamente com a alma do Salgueiro.

Desde o início, nos anos 90, quando liderou o samba “Peguei um Ita no Norte”, até seu retorno triunfante em 2003 e a gloriosa vitória em 2009 com o enredo “Tambor”, Quinho não era apenas um cantor, mas um poeta que traduzia em notas a essência da nossa escola. Seu retorno em 2018, compartilhando o microfone com Emerson Dias, foi mais do que uma volta; foi o reencontro emocionante de um filho pródigo com a casa que sempre foi sua.

Quinho não apenas cantou para o Salgueiro; ele viveu e respirou cada nota, cada batida do coração acelerado da bateria. Ele personificou o espírito salgueirense, e sua ausência deixa um vazio indescritível. Hoje, não choramos apenas a perda de um grande artista; choramos a partida de um membro querido da nossa família.

Nossos sentimentos se estendem à família de Quinho e a todos que, como nós, compartilham uma conexão profunda com o seu legado. Que sua voz ressoe eternamente nas avenidas, nos corações dos sambistas e em cada canto do Salgueiro. Descanse em paz, Quinho, pois sua música continuará a embalar nossas almas.

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