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Ciência

77,20% das empresas têm como prioridade segurança e bem-estar dos colaboradores

Especialista explica como alcançar esta sensação dentro da empresa

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77,20% das empresas têm como prioridade segurança e bem-estar dos colaboradores
77,20% das empresas têm como prioridade segurança e bem-estar dos colaboradores

As transformações passadas desde o início da pandemia impactaram a forma como as empresas vêm percebendo a importância de cuidar da qualidade de vida de todos os colaboradores, afinal, é preciso existir um equilíbrio entre saúde física e mental, pois isso impacta diretamente na produtividade de cada profissional. Ter um programa de saúde e bem-estar promovendo a saúde integral dos colaboradores é uma forma de cuidado. Programas de orientação e prevenção geram benefícios positivos de longo prazo para as nossas pessoas, gerando impactos favoráveis também para as organizações.

Como as empresas podem cuidar melhor da segurança e bem-estar de seus colaboradores? Segundo a especialista em Liderança e Gestão de Pessoas, e CEO da Alba Consultoria, Rosa Bernhoeft, anteriormente, existia uma preocupação com acidentes de trabalho e riscos físicos. Mas com a pandemia, a preocupação mudou. “Muito cresceu a preocupação com o emocional. E a questão da segurança vem muito em relação a tensão que vivemos na pandemia. Então as empresas buscam com um foco muito forte a qualidade das relações dentro do ambiente de trabalho”, analisa.

Ainda segundo Rosa, o alto índice de doenças mentais pode apontar como o futuro das empresas deve ser visto. “Com a pandemia, ficamos com essa necessidade de oferecer aos profissionais a visão de para onde vamos andar. Infelizmente perdemos um pouco com os relacionamentos e estamos precisamos conversar uns com os outros. Perdemos muito esse espaço de conversação e da criatividade, e as empresas estão sentindo fortemente este vácuo”, explica.

Rosa Bernhoeft, especialista em Liderança e Gestão de Pessoas, e CEO da Alba Consultoria (Foto: Divulgação)

Rosa finaliza dizendo que o trabalho híbrido também está requerendo um novo formato de trabalho. “Não terminamos ainda de criar um novo modelo para pós-pandemia. Os contratos de trabalho remoto estão também mudando questões de legislação e de políticas internas dentro das empresas. As empresas, através de seus líderes, precisam estar cada vez mais sensíveis e serem cada vez mais focados, terem muito mais clareza nos pedidos de realização de tarefas. Por outro lado, a ausência da troca cria uma distância. E aí existe um desafio para o líder: como conhecer o seu profissional remoto no modo como ele vive, e não como ele trabalha. Quanto mais amplo for esse conhecimento, mais integrado o trabalho fica”, indica.

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