Ciência

Após 3 anos, origem do coronavírus ganha resposta, mas segue incerta

Um trecho do filme “Contágio” (2011) ilustra o caminho percorrido pelo fictício vírus que causou uma pandemia. Um morcego carrega um pedaço de banana, e a fruta cai em uma espécie de abatedouro. Então, um porco o coloca na boca. Depois, já morto em um restaurante, o porco é preparado por um cozinheiro que, em certo momento, enfia seu dedo na boca do animal. Ele não limpa bem suas mãos antes de cumprimentar uma cliente e a partir daí começa a infecção entre humanos. Isso demonstra a complexidade que é determinar como ocorre a passagem de um vírus para uma nova espécie de ser vivo, como por exemplo o Sars-CoV-2 com os humanos. De uma forma geral, o curso ocorre como é mostrado no filme.

Esse foi um filme de ficção científica que ganhou um certo destaque anos depois, pois conta uma história do que pode ter sido o mecanismo do surgimento da covid-19. A história pode ter sido ficção científica, mas o mecanismo pode ser sim real. Segundo a especialista em Gestão de Saúde Chrystina Barros, essa não é a única forma de ter disseminação de vírus, pandemias, doenças que se espalhem e que sejam graves. “A falta de saneamento básico, por exemplo, é uma condição que expõe pessoas a doenças sérias e pandemias, como a poliomielite e a hepatite. Maus hábitos, desmatamento, poluição também expõem animais a contato humano e eles passam a conviver com os humanos de forma mais intensa”, analisa.

Chrystina Barros, especialista em Gestão de Saúde (Foto: Divulgação)

Chrystina informa que o que vale destacar é que o filme destaca um caminho. Mas o mais importante é o equilíbrio do ecossistema, das ações de saúde pública e das vacinas. “Se a poliomielite, por exemplo, está erradicada, é porque 95% do público alvo se vacinou. Na medida em que essa taxa cai e menos de 65% das crianças não foram vacinadas, o vírus pode voltar a circular e a doença pode voltar. Independente da gravidade da doença, uma epidemia, ou uma pandemia, podem surgir por diversos fatores. Cabe a lembrança de que a covid é real e que a ciência é vacina, é cuidado, é higiene, é educação, é saúde de forma preventiva para que os impactos devastadores sejam evitados e para que estejamos preparados para outras situações que possam ocorrer”, afirma.

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