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Ciência

Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo: inatividade entre os jovens preocupa

Escolas têm responsabilidade nessa engrenagem

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Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo: inatividade entre os jovens preocupa (Foto: Divulgação)
Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo: inatividade entre os jovens preocupa (Foto: Divulgação)

Nesta sexta-feira (10), é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo. A data pede reflexão e rápidas ações para combater uma rotina sem atividades físicas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a inatividade pode fazer com que 500 milhões de pessoas desenvolvam problemas cardíacos, obesidade, diabetes e outras doenças não transmissíveis até 2030. Os números mostram que a situação é preocupante e a realidade dos jovens é ainda mais.

Estatísticas da OMS revelam que um em cada quatro adultos e quatro em cada cinco adolescentes não praticam o suficiente. No Brasil, 84% dos jovens entre 11 e 17 anos não realizam uma hora diária de atividade física, conforme recomenda a OMS.

O Elite Rede de Ensino tem um olhar cuidadoso com a prática de atividades físicas. Bruno do Carmo, coordenador de Educação Física na rede, destaca o papel da escola na construção do hábito de exercícios físicos desde cedo.

“Os colégios têm como dever valorizar a Educação Física, dando suporte e condições necessárias para o desenvolvimento dos ensinamentos. Através das aulas os alunos passam a estabelecer contato com as atividades físicas, entendendo a importância da prática regular. Além disso, é primordial apoiar e incentivar projetos que envolvam a disciplina. Aqui na escola, por exemplo, há a Copa Elite, evento que reúne os estudantes, seus familiares e seus amigos para passarem o dia com ações esportivas”.

O exercício regular é de suma importância a fim de prevenir e controlar o câncer, as doenças cardíacas e o diabetes tipo 2. Fora isto, colabora na redução dos sintomas de depressão e de ansiedade, melhora a memória, diminui o declínio cognitivo e exercita a saúde do cérebro. A OMS afirma que os custos com tratamentos de novos casos de doenças chegarão a quase US$ 27 bilhões por ano.

Mudança de cultura
Na visão de Bruno do Carmo, existia uma cultura de que a Educação Física não poderia reprovar o aluno, e isso influenciou na sua desvalorização. “Algumas escolas tratavam e tratam a disciplina apenas como um momento de tempo livre, algo sem importância, como se nossa matéria não tivesse objetivos a serem alcançados. Não enxergavam e não enxergam a necessidade do tema em uma grade curricular. Relevância que não está baseada em notas e em avaliações quantitativas, e sim pautada no desenvolvimento do aluno como um todo, em seus aspectos motores, sociais e emocionais. Quando a comunidade escolar perceber que a Educação Física contribui também no aprendizado, os olhares serão diferentes”, explica.

O coordenador do Elite conta como a escola cuida dos alunos. “Nosso planejamento é baseado em uma progressão pedagógica, dividido em fases. Os estudantes, aos poucos, são inseridos no universo das atividades físicas. Através de ações lúdicas conseguimos fazer com que gostem de se movimentar. Inicialmente, eles se envolvem com o olhar de brincadeira. No Ensino Médio, alcançam autonomia nas escolhas das atividades que mais gostam, mantendo o hábito dos exercícios”.

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