Pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer (INCA) financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e em parceria com instituições dos Estados Unidos e da África do Sul, desvendaram detalhes sobre a reprodução do vírus HIV ainda na fase inicial da infecção.
O estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences of the USA (PNAS), traz a assinatura da bióloga Lívia Ramos Góes e do virologista e pesquisador do INCA, Marcelo Alves Soares.
O trabalho de pesquisa teve início em 2015, durante o doutorado de Lívia Ramos, e se estendeu para o pós-doutorado, ambos realizados no Laboratório de Imunorregulação de Bethesda (EUA), vinculado ao Instituto de Saúde dos Estados Unidos (NIH). A última etapa foi concluída no INCA.
A descoberta parte da descrição feita, em 2008, da capacidade de vinculação do HIV com a molécula integrina, presente nas células de defesa T e que endereçam esses linfócitos para o tecido do intestino.
Segundo Lívia, a principal contribuição da pesquisa é mostrar como a conexão entre o vírus e a tal molécula aumenta a replicação do vírus HIV no intestino, formando um reservatório viral.
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 920 mil pessoas vivem com HIV hoje no Brasil, sendo que 89% delas receberam diagnóstico, 77% fazem o tratamento antirretroviral e 94% das pessoas em tratamento não transmitem o HIV por terem atingido carga viral indetectável. As informações constam no Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2020, que traz os dados de diagnósticos e notificações consolidados no ano de 2019.
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