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Ciência

Psicóloga avalia o “balanço mental” de final de ano

Segundo Maria Rafart, procrastinação funciona como a famosa manobra do avestruz, de colocar a cabeça embaixo da terra enquanto o corpo todo fica de fora

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Psicóloga avalia o "balanço mental" de final de ano
Psicóloga avalia o "balanço mental" de final de ano

As datas comemorativas costumam marcar o psicológico das pessoas como uma espécie de oportunidade de balanço – é a hora de avaliar vitórias, derrotas, e de recalcular trajetórias, se for o caso. Há quem passe praticamente o ano todo adiando decisões importantes.

Segundo a psicóloga Maria Rafart, a procrastinação funciona como a famosa manobra do avestruz, de colocar a cabeça embaixo da terra enquanto o corpo todo fica de fora. Este tipo de evitação representa a escolha de quem prefere fugir de seus problemas e empurrá-los para serem resolvidos mais tarde.

“Contudo, vêm aí natal e ano novo. Os rituais tendem a nos organizar, e é isto o que acaba acontecendo com as festas de final de ano: por mais que se tente ignorar, o balanço mental aparece. Para muitas pessoas, fazer balanço de vida é um momento doloroso, pois é a ocasião em que se apresenta um maior contato com os próprios conteúdos – sejam eles bons ou não”, disse Rafart, que ainda acrescentou:

“Por exemplo, a virada de ano sem ter resolvido aquele problema no trabalho, ou concluído aquele projeto tão adiado, se apresenta nua e crua à frente de quem nada realizou. A emoção de estar em contato com as próprias derrotas e com as autossabotagens não deve ser vista como algo negativo. Pelo contrário, Se algo incomoda, é porque esse algo está errado – seja uma atitude não tomada, um abuso suportado, um projeto não concluído. Sugiro aproveitar o incômodo para traçar estratégias mais conclusivas para que no ano que vem, essa pendência seja resolvida”.

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