Risco de doenças oculares é maior no inverno

O inverno já chegou e na estação, com o ar seco e a baixa umidade do ar, a propensão de doenças oculares fica mais alta. Assim como as vias respiratórias, os olhos também sofrem com a queda da temperatura. Dentre os principais problemas oculares que se intensificam no inverno estão as alergias, conjuntivites e a síndrome do olho seco.

Segundo o oftalmologista Gustavo Bonfadini, devido ao frio, mais vírus e bactérias circulam pelo ar. Com a chegada do frio, é natural que as pessoas fiquem mais tempo em lugares fechados, o que vai fazer com que a transmissão aumente. O ar fica mais seco e então vai propiciar essas viroses e alergias. “Observamos nesta época do ano um aumento das conjuntivites nesse período, sendo as alérgicas, quando há alergia nos olhos, como também as bacterianas. Quando o olho ficar vermelho, irritado e com sensação de coceira, é preciso ir a um oftalmologista para ver a necessidade de tratamento com colírio, ou com orientações específicas”, explica.

É nesse período que as alergias ficam mais propensas. Evite coçar os olhos, pois isso pode evitar que uma doença chamada ceratocone apareça no futuro. Há também a síndrome do olho seco, ou seja, quando os olhos naturalmente ficam mais secos neste período. Uso de lágrimas artificiais, ou colírios, é indicado e podem ajudar a ter mais conforto.

Como dicas, pode-se cuidar das roupas de cama e cobertores. Troque uma vez por semana. Limpe a casa regularmente e evite varrer. Passe um pano úmido para não levantar poeira. Umedeça o ambiente e não compartilhe objetos, principalmente de maquiagem. Tenha cuidado com seus olhos e consulte o oftalmologista regularmente.