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Ciência

Síndrome de Burnout já é realidade nos ambientes de trabalho

Especialista dá dicas de como prevenir esgotamento

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Síndrome de Burnout já é realidade nos ambientes de trabalho
Síndrome de Burnout já é realidade nos ambientes de trabalho (Foto: Divulgação)
Síndrome de Burnout já é realidade nos ambientes de trabalho

Síndrome de Burnout já é realidade nos ambientes de trabalho (Foto: Divulgação)

A Síndrome de Burnout, que pode ser definida como um distúrbio psíquico relacionado ao esgotamento mental e físico no trabalho e que, em casos mais graves, pode resultar em uma depressão profunda, tem preocupado os líderes de empresas que buscam justamente o aumento de produtividade. Ao contrário do que se pensa, exigir e pressionar funcionários para que eles entreguem cada vez mais pode causar justamente o efeito contrário, já que a desmotivação e a falta de conexão com o trabalho acabam aumentando, o que pode afastar emocionalmente cada vez mais os profissionais de suas atividades.

O primeiro sinal de Burnout é um esgotamento físico e ausência de energia, o corpo em sofrimento. O segundo sinal é um distanciamento mental do que se está fazendo, um negacionismo em relação ao trabalho e àquilo que se faz. O terceiro sinal é uma sensação de perda de importância e de valor do que se está fazendo e uma sensação de ineficácia sobre o que se está entregando. Segundo a especialista em Liderança e Gestão de Pessoas, Rosa Bernhoeft, esses elementos juntos, associado a tudo que está acontecendo no mundo e o medo que isso provoca, nos tenciona e faz com que estejamos entrando em quadros severos de doença por causa do trabalho.

“Para reverter isso, a pergunta que se deve fazer a si mesmo é o que fazer se alguns desses sintomas já está acontecendo, ou o que fazer para prevenir que esse processo comece. A primeira ação é parar. Parar para prestar atenção em si, para pensar, refletir, avaliar, se encontrar, valorizar, aceitar que está dentro de um processo real e pesado. Coloque a si mesmo como prioridade na lista de coisas para cuidar. Aceite que é preciso cuidar de si”, diz Rosa. “É preciso dar conta das suas coisas, mas pare para avaliar sua circunstância atual.

 

Rosa Bernhoeft

Rosa Bernhoeft, especialista em Liderança e Gestão de Pessoas (Foto: Divulgação)

 

Ainda segundo Rosa, a segunda ação é conversar. “Com os filhos, com o chefe, com os colegas, com pessoas importantes da sua vida para trocar informações, ideias, emoções, pois é nesse momento importante que você diz para si que é capaz de contar com pessoas. Passar por momentos difíceis não é uma fraqueza, é uma oportunidade de se fortalecer e encontrar soluções”, aconselha.

Por fim, Rosa diz que o terceiro passo é colocar metas em prática. “Se você criou uma meta, um objetivo e um planejamento, faça e crie a disciplina do fazer. Por último, mantenha o que está bom e construa um ambiente positivo ao seu redor. Esse ambiente só vai acontecer se você for transparente, se corrigir os erros e se você escuta, cumpre o que promete e se sente confiante com você e com os outros. É claro que, em casos de Burnout instalado, é preciso tratamento médico. Mas cumprindo esses passos, consegue-se prevenir o Burnout”, afirma.

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