Fernando Santos exalta CR7 e compara o camisa 7 a Eusébio e Pelé

Foi no sufoco, mas Portugal estreou com pé direito na Copa do Mundo do Catar, vitória obtida sobre Gana, na última quinta-feira (25), por 3 a 2. O Eleito melhor da partida, Cristiano Ronaldo foi o nome mais exaltado não só pelos torcedores, mas também pelo técnico português, Fernando Santos. Por ter feito primeiro gol lusitano, cobrando pênalti, CR7 se tornou o único atleta a marcar em cinco edições de mundiais.

Além da marca única, o camisa 7 se juntou ao seleto grupo de poucos atletas que já disputaram cinco Copas. Por conta dos recordes, Fernando Santos exaltou o capitão da equipe, comparando-o a grandes nomes, como Pelé e o também português Eusébio.

“Os feitos do Ronaldo, um dos melhores jogadores de sempre, o melhor marcador de sempre… Vai sempre falar-se de coisas positivas, como também se vai falar sempre de coisas que achamos que são menos positivas. Ronaldo é um fenômeno, como era Pelé, Maradona, Messi e por aí fora. É gente que daqui a 50 anos ainda vamos continuar a falar dela. Uma das pessoas de quem mais falo com os meus amigos chama-se Eusébio da Silva Ferreira, com quem joguei há 50 anos e que para mim era um dos melhores jogadores do mundo. Continuamos sempre a falar deles. Em Portugal e no mundo continuamos a falar dele” – disse o comandante, durante a entrevista coletiva após a partida.

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CR7 participou dos mundiais de 2006, 2010, 2014, 2018 e, agora, em 2022. À exceção da útlima, na Rússia, o português marcou apenas um gol nas outras edições. Ele ainda pode aumentar a marca no Catar.

O pênalti convertido por Cristiano, no entanto, acabou gerando muito polêmica, já que a falta, cometida dentro da área, não foi considerada por muitos como contundente. Mesmo assim, Fernando Santos, citou outros dois lances ao longo do duelo para afirmar que a arbitragem também cometeu erros contra Portugal, mesmo que não tenha admitido o erro a favor do seu time.

“Se o VAR achasse que valia a pena e realmente houvesse dúvida na questão do pênalti, ou em relação ao lance do jogador de Gana, ou de João Félix, ele teria chamado. Se o VAR não o fez, é porque o VAR, ao visualizar o lance, achou que não (teve dúvida)” – respondeu.

Por mais que a vitória tenha sido obtida, o treinador não se mostrou satisfeito em relação à forma como o jogo se desenhou, principalmente por conta dos dois gols sofridos.

“O 3 a 2 não faz sentido nenhum. Tivemos uma segunda parte boa, fizemos o gol. E depois, não sei, acontecem estas coisas que não deviam acontecer. Depois acordamos outra vez, voltamos ao jogo” – comentou o técnico, segundo o jornal “O Jogo” de Portugal.

“Temos de tirar as coisas importantes, as muito positivas. Tivemos uma primeira parte não totalmente conseguida, mas com a equipe muito organizada, reativa à perda. Gana não nos conseguiu incomodar. Jogaram com um bloco muito fechado. Tivemos muita posse de bola, mas faltou agredir o adversário, agredir com bola, no espaço. Muitas vezes ganhamos o meio-campo e voltamos para trás. Mas a partir dos 30 minutos melhoramos muito esse aspecto. Criamos ali duas ou três situações de gol. Controlando, mas sem grandes oportunidades. Disse isso aos jogadores ao intervalo, disse para manterem a postura, com foco no jogo, com personalidade” – completou Fernando.

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Com a vitória, Portugal assumiu a liderança do Grupo H da Copa do Mundo do Catar. Os três pontos obtidos, os lusitanos terminaram a primeira fase à frente de Uruguai e Coreia do Sul, que empataram na manhã de quinta, em 0 a 0.

Na próxima rodada, o adversário será a equipe sul-americana. Se vencer, os portugueses garantem, de maneira antecipada, a classificação para as oitavas de final.