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Coronavírus

ANEC pede que governos priorizem vacinação de professores contra covid-19

Brasil registrou, até este domingo (21), 246 mil mortes e 10,1 milhões de casos

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(Foto: Marcelo Camargo/ Divulgação: Agência Brasil)

(Foto: Marcelo Camargo/ Divulgação: Agência Brasil)

Com o número de casos de covid-19 crescente em muitos estados, o Brasil registrou, até este domingo (21),  246 mil mortes e 10,1 milhões de casos. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.038. Já são 32 dias com essa média acima da marca de 1 mil. A variação foi de 2% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de estabilidade nos óbitos pela doença.

A boa notícia é que o Brasil já ultrapassou a marca dos 5,8  milhões de vacinados contra a covid-19, de acordo com o levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa, com base nos números informados pelas secretarias estaduais de saúde. O plano de imunização dos estados e do Distrito Federal prevê, neste momento, a vacinação apenas de profissionais de saúde e idosos.

Este mês, a Associação Nacional da Educação Católica (ANEC) enviou a governadores de todo o país e também ao Governo Federal carta aberta pedindo a inclusão de professores e trabalhadores da educação na segunda fase de vacinação contra a covid-19, que hoje incluem, pessoas com idade entre 60 a 74 anos. O plano nacional de imunização divulgado pelo Governo Federal em dezembro/2020 prevê a imunização de professores apenas na 4ª fase de vacinação, juntamente com integrantes das forças de segurança e salvamento e de funcionários do sistema prisional.

“Ainda que as instituições de ensino tomem todos os cuidados para evitar a propagação do vírus, com adoção das aulas híbridas para diminuição da circulação nas escolas, álcool em gel e máscaras, os docentes e os colaboradores de apoio estarão ainda mais expostos e vulneráveis, inclusive no trajeto escola/residência, dado que boa parte utiliza transportes coletivos”, explica o presidente da ANEC, Ir. Paulo Fossatti.

Presidente da ANEC, Ir. Paulo Fossatti (Divulgação)

Outros países já estão iniciando a vacinação em massa da população contra a covid-19, dando prioridade para profissionais de saúde e, em alguns casos específicos como a Rússia, dando prioridade para médicos e professores.

“Com a retomada das aulas presenciais, essa preocupação é compartilhada com as famílias, em especial as que convivem com idosos e grupos de risco, da mesma forma que com os colaboradores das escolas”, acrescenta Ir. Paulo Fossatti.

Além da ANEC, assinaram a carta o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB), Associação Brasileira das Instituições Educacionais Evangélicas (ABIEE), a Associação Brasileira das Instituições Comunitárias de Educação Superior (ABRUC), a Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (ABRUEM), a Associação Nacional de Universidades Particulares (ANUP), a Associação Catarinense das Fundações Educacionais (ACAFE), o Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (COMUNG), o Conselho de Reitores das  Universidades Brasileiras (CRUB), e o Fórum das Faculdades Comunitárias (FORCOM).

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