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Coronavírus

Diretor da OMS responde críticas de Trump e pede que ‘não politizem a COVID-19’

Durante a coletiva realizada nesta quarta-feira (8), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, afirmou que o foco é 'salvar vidas'.

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Foto: (Agência Brasil/José Cruz)

Foto: (Agência Brasil/José Cruz)

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou durante uma coletiva realizada nesta quarta-feira (8) que ainda existem “muitos fatores desconhecidos” sobre a COVID-19.

Devido a esses fatores, o resultado é uma incerteza sobre o futuro e os próximos dias da pandemia no mundo. Tedros informou que a OMS está organizando uma força-tarefa que reúne países com o objetivo de mobilizar trabalhadores e obter insumos neste período.

O diretor ainda argumentou sobre o trabalho em andamento da OMS, dizendo que o foco agora é “salvar vidas” e que não iria perder tempo com críticas. A fala foi referente ao posicionamento de Donald Trumpo, presidente dos Estados Unidos, onde disse que poderia suspender o envio de dinheiro à Organização, já que ela ‘está muito centrada na China”.

“A OMS estragou tudo. Por alguma razão, embora [a organização] financiada em grande parte pelos Estados Unidos, está muito centrada na China. Nós daremos uma boa olhada. Felizmente, rejeitei o conselho de manter nossas fronteiras abertas à China desde o início. Por que eles nos deram uma recomendação tão falha?”, escreveu Trump no Twitter.

Tedros não respondeu diretamente à crítica, mas defendeu que não deve politizar o coronavírus. “É como brincar com fogo”, afirmou, pedindo uma “quarentena” na politização do vírus. “Não vamos usar a doença para ganhar pontos polítcos e atacar os oponentes”, ressaltou. Ele ainda pediu a união entre os países e trabalho para além das linhas partidárias e de crenças, na luta contra a doença.

 

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