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Coronavírus

Medidas de isolamento contra o coronavírus podem ser necessárias até 2022, mostra estudo de Harvard

De acordo com o artigo, pandemia pode ter essa duração se não houver cura ou tratamento capazes de conter a Covid-19.

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Foto: Reprodução Internet

Foto: Reprodução Internet

Estudo publicado na revista “Science” nesta terça-feira (14) por cinco cientistas da Universidade Harvard, dos Estados Unidos, mostra que as medidas preventivas de isolamento social para evitar a proliferação do novo coronavírus podem ser necessárias até 2022.

De acordo com a publicação, essa estimativa será de dois anos se não houver cura ou tratamento capazes de conter a Covid-19. Mesmo assim, segundo os pesquisadores, mesmo se houver uma suposta eliminação da doença, cientistas têm de monitorar o vírus até 2024.

O estudo destaca ainda que as medidas de distanciamento de maneira intermitente “poderiam prevenir que a capacidade das UTIs sejam excedidas”. Com a capacidade atual, a pandemia de Covid-19 pode durar até 2022 uma vez que essas medidas de afastamento sejam feitas para evitar uma sobrecarga no sistema de saúde.

“Pelo histórico da infecção, há uma janela de aproximadamente três semanas entre o início do distanciamento social e o pico da demanda por cuidados intensivos de saúde”, divulga o artigo.

Os cientistas propõem que existem duas hipóteses para que a pandemia não se estenda até 2022: aumentar a capacidade do sistema de saúde ou introduzir um tratamento que corte pela metade a proporção de infectados que necessitem internação.

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