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Coronavírus

Witzel afirma que vai aumentar fiscalização e punir quem descumprir isolamento social

Decisão foi tomada após reunião realizada por videoconferência com representantes do Ministério Público Estadual e da Defensoria Pública

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"Todos os fluminenses são parte da missão de salvar vidas", frisou o governador do Rio (Foto: Reprodução/Facebook)

“Todos os fluminenses são parte da missão de salvar vidas”, frisou o governador do Rio
(Foto: Reprodução/Facebook)

O governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel anunciou, nesta terça-feira (05), que vai aumentar a fiscalização e punir quem está descumprindo as medidas de isolamento social decretadas pelo Governo do Estado, por recomendação do Ministério Público.

Witzel disse que, em parceria com o MP, a Polícia Militar vai fechar estabelecimentos comerciais que não estiverem cumprindo as determinações de isolamento. O comércio que não está autorizado a funcionar, por não ser prestador de serviços essenciais, será fechado e multado por descumprimento de regras sanitárias. Além disso, pessoas que forem flagradas em aglomerações serão levadas para delegacia e serão autuadas pelo crime de desobediência e responsabilizadas por seus atos.

“Estamos intensificando essas medidas para impedir que a população se contamine e tenhamos mais pessoas indo para os hospitais públicos e privados, que estão no seu limite de atendimento neste momento”, afirmou Witzel.

A decisão foi tomada após reunião realizada por videoconferência com representantes do Ministério Público Estadual e da Defensoria Pública. Segundo o governador, o aumento de pessoas nas ruas foi a causa para essa medida ser tomada. Dados mostram que 60% da população está frequentando vias públicas, o que pode elevar com rapidez a disseminação do vírus. Wilson Witzel pediu, ainda, para que as pessoas só saiam de casa para serviços essenciais, como compras de alimentos ou ida ao médico.

Participaram da reunião o procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, o defensor público-geral do Estado, Rodrigo Pacheco, o procurador-geral do Estado, Marcelo Lopes da Silva, os promotores Tiago Veras, Glaucia Santana e Liana Barros, a defensora Thaisa Guerreiro Souza, coordenadora de Saúde e Tutela Coletiva da Defensoria, e os secretários de estado Cleiton Rodrigues (Governo), Rogério Figueredo (Polícia Militar), Marcus Vinicius (Polícia Civil), Roberto Robadey (Defesa Civil) e Luiz Corrêa (Gabinete de Segurança Institucional).

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