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CPI ouve hoje Osmar Terra e deve interrogá-lo sobre o ‘gabinete paralelo’

Suposto gabinete paralelo teria sido apontado por outros parlamentares como o principal orientador de Bolsonaro nas decisões para combater a pandemia

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Osmar Terra
Em postagem, Osmar Terra afirmou que "a quarentena aumenta o número de casos do coronavírus", contradizendo informação oficial da OMS (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
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Em postagem, Osmar Terra afirmou que “a quarentena aumenta o número de casos do coronavírus”, contradizendo informação oficial da OMS
(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

CPI ouve nesta terça-feira (22) o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) e provavelmente responderá sobre o “gabinete paralelo”, que teria assessorado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nos assuntos relacionados à pandemia.

Ex-ministro da Cidadania de Bolsonaro, Terra defende medidas que são rejeitadas pela comunidade científica no combate contra a Covid, como a utilização de medicações sem comprovação médica e a imunidade de rebanho.

Osmar Terra ganhou destaque na pandemia por fazer uma série de previsões que não se concretizaram, como a de que apenas 800 pessoas morreriam de Covid-19. O político também é apontado como um defensor da tese da imunidade de rebanho.

Em maio, durante depoimento do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), Osmar Terra foi citado na participação do gabinete paralelo. Na época, Mandetta confirmou que outras pessoas faziam de tudo para desautorizar orientações do Ministério da Saúde a Bolsonaro.

Durante entrevista cedida para a CNN, Osmar disse que esse gabinete paralelo é uma mentira. “Estou muito tranquilo [com o depoimento à CPI]. Lamento apenas as distorções e as matérias que tentam me desqualificar, pinçando frases. Essa teoria de gabinete paralelo é uma falácia”, declarou.

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