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Entregadora mordida por ex-atleta em São Conrado se entrega à polícia para cumprir mandado de prisão

Viviane não sabia que tinha um mandado de prisão em aberto, segundo a advogada

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Viviane, entregadora de aplicado agredida por Sandra Mathias [Foto: Reprodução]

A entregadora Viviane Maria de Souza Teixeira, que foi agredida pela ex-atleta Sandra Mathias em São Conrado, se entregou nesta segunda-feira (24) na 15ª DP (Gávea) para cumprir um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas na Justiça de São Paulo. Viviane também foi à delegacia prestar depoimento sobre as agressões sofridas no início de abril.

De acordo com a advogada Prisciany Sousa, a entregadora não sabia do mandado de prisão pendente. “Ela estava muito abalada psicologicamente. Ela estava em tratamento psicológico. Todos esses laudos já estão nas mãos da autoridade policial”, afirmou Prisciany.

O mandado de prisão pendente foi descoberto no decorrer das investigações pela própria defesa, diz a advogada. Segundo ela, Viviane decidiu se colocar à disposição das autoridades voluntariamente.

O processo ao qual a entregadora responde é de 2016 e não é conclusivo. “Esse mandado de prisão só foi expedido porque ela não sabia que tinha que cumprir algumas medidas cautelares”, apontou Prisciany.

Viviane é uma das pessoas que aparece, em imagens que circulam na internet, sendo agredidas por Sandra Mathias. Apesar do crime, Viviane não registrou ocorrência na delegacia. No vídeo, é possível vê-la sendo mordida pela ex-atleta, que também açoitou o entregador Max Ângelo Alves com uma coleira de cachorro.

Sandra Mathias gritou os entregadores deveriam voltar para a favela onde vivem [Foto: Frame de vídeo/Reprodução]

Sandra Mathias é acusada de lesão corporal e injúria por preconceito. “Me chamou de marginal. [Disse] que eu tinha que voltar para a favela e que eu não deveria estar em São Conrado. Me mandou também tomar em tudo quanto é lugar. É triste”, contou Max em entrevista à reportagem da Super Rádio Tupi.

Os entregadores moram na comunidade da Rocinha, que fica nas proximidades. No dia do crime, a mulher gritou que quem paga IPTU é ela e os entregadores deveriam voltar para a favela onde vivem.

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