Chegar à terceira idade com saúde, disposição e vontade de aprender tem sido mais comum hoje em dia e está comprovado que traz inúmeros benefícios para o corpo e a mente. Mas, é usual ou quase inevitável que os 50+ já comecem a perceber olhares duvidosos ou até mesmo com discriminação no dia a dia.
O etarismo é o termo usado para definir o preconceito contra pessoas com idade avançada e tem sido discutido em várias vertentes e situações. Uma delas é na faculdade. Segundo o Censo de Educação Superior, a porcentagem de brasileiros com mais de 50 anos matriculados em um curso de graduação é a que mais cresceu entre 2015 e 2019.
As Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA) são uma instituição comprometida com a diversidade e sempre de portas abertas para receber pessoas de todas as idades. Por isso, tem se preocupado com a criação de um ambiente inclusivo para os membros da comunidade acadêmica. Prova disso é a estudante Luciane Araújo, com mais de 50 anos, cursando Publicidade e Propaganda.
“Estou em uma faculdade que acolhe. Sempre foi. Sempre me senti muito bem aqui. Já tentei outras faculdades e não me senti tão feliz como me sinto aqui. A turma é formada por jovens, mas muito especiais e queridos”, destaca Luciane, que retornou à sala de aula para, finalmente, realizar o sonho de ter um diploma com a profissão que escolheu e onde atua.
“Sempre faço uma reflexão com meus alunos sobre a necessidade em termos um público variado. As gerações X, millennials e Z nunca precisaram tanto umas das outras. É importante valorizar a experiência e a inteligência emocional que um aluno mais maduro tem e pode compartilhar com o grupo”, pontua a coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda, Renata Nogueira.
O tema tem sido discutido em todas as esferas da sociedade e a luta incessante para que não haja idade quando se quer avançar, vem ganhando cada vez mais destaque. “Temos a preocupação legítima de integrar perspectivas diversas nos nossos currículos e garantir que os nossos espaços de aprendizagem e estratégias pedagógicas representem diferentes contextos culturais, sociais e geracionais”, afirma a diretora Acadêmica da FACHA, Flávia Maranho.
Graças ao acolhimento em sala de aula e fora dela, a aluna Luciane Araújo não sentiu discriminação pela idade na faculdade. Lutar por seus objetivos foi a chave para o sucesso: “Não desistam dos seus sonhos. Enquanto houver vida e desejo, há tempo. Quando sentir a presença do preconceito, rebata com inspiração”.
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