Emprego

Desocupação cresce em oito das 27 Unidades da Federação no primeiro trimestre de 2024

A taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2024 foi de 7,9%, aumentando 0,5 ponto percentual (p.p.) ante o quarto trimestre de 2023 (7,4%) e caindo 0,9 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2023 (8,8%). Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação aumentou em oito das 27 Unidades da Federação (UF), mantendo-se estável em outras 18 e caindo em apenas uma. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (17) pelo IBGE.

As maiores taxas de desocupação foram da Bahia (14,0%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%), e as menores, de Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%). A taxa de desocupação por sexo foi de 6,5% para os homens e 9,8% para as mulheres no primeiro trimestre de 2024. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (6,2%) e acima para os pretos (9,7%) e pardos (9,1%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (13,9%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 8,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,1%).

No primeiro trimestre de 2024, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 17,9%. Piauí (37,1%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (32,1%) e Alagoas (29,4%). As menores taxas de subutilização ficaram com Santa Catarina (6,9%), Rondônia (8,0%) e Mato Grosso (10,3%).

No primeiro trimestre de 2024, havia 1,9 milhões de pessoas que procuravam trabalho durante dois anos ou mais. Esse contingente se reduziu em 14,5% frente ao primeiro trimestre de 2023, quando 2,2 milhões de pessoas buscavam trabalho por dois anos ou mais.

O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no primeiro tri de 2024 foi de 3,2%. Maranhão (12,6%), Piauí (10,4%) e Alagoas (10,0%) tinham os maiores percentuais de desalentados enquanto os menores estavam em Santa Catarina (0,5%), Rondônia (0,9%), Espírito Santo (1,1%) e Paraná (1,1%).

O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,9%. Os maiores percentuais de empregados com carteira estavam em Santa Catarina (87,2%), Paraná (81,8%) e São Paulo (81,4%) e os menores, no Piauí (49,4%) Maranhão (52,0%) e Ceará (54,9%).

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,4%. Os maiores percentuais eram de Rondônia (35,0%), Amapá (32,9%) e Maranhão (32,6%) e os menores, do Distrito Federal (20,4%), Mato Grosso do Sul (21,1%) e Tocantins (21,2%).

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,9% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,5%), Pará (56,7%) e Piauí (54,9%) e as menores, com Santa Catarina (27,4%), Distrito Federal (30,7%) e São Paulo (31,0%).

O rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 3.123, crescimento tanto em relação ao 4º tri de 2023 (R$ 3.077) como em relação ao 1º tri de 2023 (R$ 3.004). No trimestre, a Região Sul (R$ 3.401) foi a única a apresentar expansão estatisticamente significante do rendimento, enquanto as demais permaneceram estáveis. Na comparação anual, houve expansão nas Regiões Norte, Sudeste e Sul, enquanto as demais tiveram estabilidade.

Taxa de desocupação aumenta em oito UFs, fica estável em 18 e cai apenas no Amapá

Frente ao 4º trimestre de 2023, a taxa de desocupação cresceu em oito Unidades da Federação, ficou estável em 18 e caiu apenas em uma: no Amapá. As maiores taxas foram da Bahia (14,0%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%) e as menores, de Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%).

Taxa de desocupação, por UF, frente ao trimestre anterior (%) – 1° trimestre de 2024

UF4T 20231T 2024situação
Acre6,78,9
Bahia12,714,0
Maranhão7,18,4
Mato Grosso do Sul4,05,0
Minas Gerais5,76,3
Rio Grande do Sul5,25,8
Santa Catarina3,23,8
Brasil7,47,9
São Paulo6,97,4
Pernambuco11,912,4
Rio de Janeiro10,010,3
Piauí10,610,0
Sergipe11,210,0
Alagoas8,99,9
Paraíba9,69,9
Amazonas8,89,8
Rio Grande do Norte8,39,6
Distrito Federal9,69,5
Ceará8,78,6
Pará7,88,5
Roraima7,07,6
Goiás5,66,1
Tocantins5,86,0
Espírito Santo5,25,9
Paraná4,74,8
Mato Grosso3,93,7
Rondônia3,83,7
Amapá14,210,9

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