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Alexandre Frota fala sobre vício em drogas: ‘Fui ao fundo do poço’

Na sua participação do podcast comandado por Monark, o parlamentar revelou que já usou maconha, cocaína e ecstasy, mas ponderou que a entrada nesse mundo foi contribuída pelo álcool

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O ator Alexandre Frota, de 58 anos, desabafou ao falar sobre o seu vício em drogas. Ao comentar sobre o tema, o então deputado federal (PSDB-SP) disse que chegou ao “fundo do poço”, e que “perdeu tudo” na vida por causa da dependência química.

Na sua participação do podcast comandado por Monark, Frota revelou que já usou maconha, cocaína e ecstasy, mas ponderou que a entrada nesse mundo foi contribuída pelo álcool.

Sóbrio há 15 anos, o artista disse que “não gosta de aconselhar”, as pessoas a usarem ou não essas substâncias, mas frisou que se puder falar sobre a sua experiência e tudo o que passou por causa do vício, para poder “convencer” de que não vale à pena, aí “talvez” possam perceber que esse “não é o melhor caminho”.

“Sou ex-usuário, tive muitos problemas com cocaína, maconha, ecstasy, estou limpo há 15 anos, fui ao fundo do poço e consegui me reerguer. Perdi tudo que tinha na minha vida em função de drogas, então não gosto de aconselhar ninguém nessa questão de usar ou não, são escolhas. Se eu puder falar da minha experiência e o que eu passei, e isso convencer [a pessoa] que o que eu passei foi um caminho árduo, que me levou a perder tudo na vida, família, dinheiro, bens materiais, etc, talvez o cara se toque e veja que realmente não é o melhor caminho”, contou.

Segundo Alexandre, quando a pessoa se expõe ao uso das droga ela está “propicia a passar por uma série de situações”, porque alguns conseguem ter o controle sobre as substâncias, enquanto outros acabam dependentes delas. Frota relatou ainda que parou de ser usuário dos produtos químicos por medo de sofrer uma overdose e morrer.

“Eu sou a prova viva de que você pode sobreviver, mas você precisa querer sobreviver. Eu ficava muito preocupado em ter uma overdose e ser achado morto, [então] entendi que tinha que parar, me libertar disso, que queria viver e não queria me matar. Encontrei [essa força de vontade] comigo mesmo, não tive ajuda de ninguém”, completou, ressaltando que não se internou em uma clínica de reabilitação porque tinha “medo”.

Confira a entrevista completa:

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