Julia Muniz fala sobre autoaceitação e conta como tem usado essa ideia para empoderar outras mulheres 

A modelo Julia Muniz, abriu o jogo sobre sua relação com as redes sociais e contou como tem usado essa ferramenta para empoderar outras mulheres durante a pandemia. Com mais de 750 mil seguidores na sua conta no Instagram, a capixaba compartilha mensagens de autoaceitação feminina e fotos sem edição e retoques.

A capixaba contou que desde que começou a trabalhar na indústria da moda, sentiu a necessidade de falar sobre assuntos como autoestima e autoaceitação feminina.

“Desde ingressei na minha carreira de modelo, senti a necessidade de falar sobre autoaceitação e autoestima. Eu via minhas amigas e colegas de profissão passando por problemas por não ter confiança em si mesmas e depositando uma cobrança intensa em si próprias pela perfeição do corpo. Por outro lado, via milhares de meninas novas querendo entrar nessa carreira acreditando ser fácil e poucas pessoas dispostas a falar sobre o grande esforço mental que ela exige” esclareceu Júlia.

Ela também contou que ao mudar para os Estados Unidos, percebeu que esse problema era ainda maior.

“Quando me mudei para a Califórnia, notei que existia uma tendência muito forte e popular entre as mulheres de se comparar a belezas irreais, com fotos editadas e tudo mais” contou a modelo.

Julia também comentou sobre como as fotos milimetricamente editadas e publicadas nas redes sociais, podem afetar a autoestima, assim como nas campanhas publicitárias.

“O conteúdo do Instagram pode afetar a autoestima das pessoas, já que existe essa tendências de produzir conteúdos bastante editados que acabam estimulando esse culto à perfeição. Mas isso também não é hoje, a gente já cansou de ver essas fotos milimetricamente editadas estampadas em outdoor e campanhas publicitárias em revistas. Já passou da hora de acabar com essa ideia de celebrar a beleza inatingível. Nós, como influenciadores digitais, temos que fazer nossa parte. Não que não possamos publicar fotos mais produzidas, mas também temos que mostrar o nosso corpo real” pontuou.