Celebridades
Da favela para as maiores casas de show do Rio: Dj Alle Souza é o novo queridinho do funk carioca
Com um set totalmente inspirado no funk de favela, músico vem numa crescente impressionante na noite carioca, se apresentando nas melhores casas de showsAlle Souza é um DJ e produtor carioca que tem dominado o cenário com seus hits que embalam todas as regiões do país. Sem perder sua essência, o artista revela com exclusividade detalhes de sua trajetória e a importância em manter o funk na sua vida, afinal, o ritmo exala representatividade e vivência.
“O funk faz parte da minha vida desde a infância, com 12 anos eu já acompanhava a equipe de som do meu primo e sempre busquei aprender cada vez mais sobre o ritmo. Decidi viver do funk, de fato, há 7 anos, quando comecei oficialmente a minha carreira. Felizmente tenho obtido muito sucesso e já tive a oportunidade de alegrar a vida de milhares de pessoas no Rio e Brasil afora, mas os fechamentos em função da pandemia acabou freando o setor de entretenimento.
Espero que eu possa retomar a vida normal o quanto antes, sinto muita falta da correria e de ter a agenda cheia toda semana. Não vejo a hora de voltar a alegrar a vida de todo mundo com muito funk por aí.” desabafou Alle.
As programações de shows e turnês entraram em colapso para Alle e muitos outros músicos e bandas em todo o país durante a pandemia. Um estudo publicado pela publicação comercial “Pollster” estima que a indústria de música ao vivo perdeu cerca de US $ 9 bilhões em vendas de ingressos nos primeiros 6 meses após o fechamento. O Fórum Econômico Mundial estima que a pandemia custou à indústria mais de US $ 10 bilhões em patrocínios no mesmo período.
Agora com a flexibilização das regras sanitárias para a realização de festas, conforme a indústria lentamente volta à vida, o público que consome funk está faminto e pronto para um banquete de música ao vivo. Com algumas músicas autorais já lançadas, Alle conta que sonha em tocar no Brasil todo e levar sua música para outros países também:
“Já toquei em várias cidades no Brasil, mas com o retorno dos eventos quero levar minha música para todo o Brasil, e para fora também. Os gringos amam o funk carioca, o ritmo, a energia, nosso país é rico demais em cultura, e grande parte dela vem das favelas. Poder viver da música que é o que eu amo, é a realização de um sonho, mas ver as pessoas ali, felizes, dançando, elogiando meu trabalho, isso não tem preço, principalmente depois desses 2 anos de tantas perdas e tristeza.”